Voa dinheirinho: Resende x Vasco às 9 da noite

A Ferj foi ingrata com quem gosta de futebol, o único jogo transmitido pela tevê, pela Taça Guanabara, neste sábado que amanhece com cara de que ficará nublado ou chuvoso, está previsto para às 21h, isto mesmo, nove horas da noite, e será o grande "clássico" Resende x Vasco da Gama, em Volta Redonda, para que alguns loucos por futebol possam comparecer e aumentar a média negativa de público pagante nos estádios fluminenses.

Tem outros clássicos entre os pequenos, como o que será jogado no Estádio Cláudio Moacir, em Macaé, entre Macaé Esporte e Quissamã, quando os dois únicos representantes do Norte Fluminense se encontram em busca de reabilitação e encontrem a primeira vitória no Estadual. O jogo começa às 17 e tem previsão de venda de um mil ingressos. 

O líder do Grupo A, Friburguense, pode levar este mesmo público pagante ao Estádio Eduardo Guinle, também às 17h, onde enfrentará o Audax, invicto e buscando continuar sua trajetória inesperada neste início de campeonato. Frizão vem no embalo e pode continuar sonhando com uma final de turno se vencer os duelos contra os iguais em casa, como fez na primeira rodada contra o Bangu.

Outro clássico regional será travado na Baixada Fluminense entre o Nova Iguaçu e o Duque de Caxias, ambos sem vencer na Taça Guanabara e já ameaçados pela degola. Quem vencer respira e um empate bota os dois de mãos dadas na "seção desespero". Jogo também às cinco da tarde no Estádio Jânio Moraes, em Nova Iguaçu.

Como se vê o sábado está propício a uma olhada em outras competições, principalmente os Nacionais da Europa, onde sempre tem um bom jogo transmitido pelas TVs fechadas ou então, para quem comprou pacote completo dos estaduais, dar uma olhada em São Paulo x Atlético Sorocaba, pelo Paulistão, que também começa às cinco da tarde.

E depois vem um aqui e posta que sou pessimista e que bato muito na Ferj, porém, tem sempre um porém, marcar um jogo entre Resende x Vasco, para nove da noite, é uma brincadeira de mal gosto, ou não é?

Comentários

  1. A rodada do Campeonato me fez lembrar com saudades do Januário de Oliveira. Tempos atrás pesquisei sobre ele e posto aqui:
    Foi um radialista, locutor e narrador esportivo, atuou na Rádio Nacional AM, TVE-RJ (1982-1992) e TV Bandeirantes (1992-1997). Aposentou-se em 1998, quando começou a sofrer de diabetes e ficou cego de um olho. Ainda nesse mesmo ano, narrou algumas partidas da Copa do Mundo pela hoje extinta Rede Manchete.

    Principais Bordões

    "Taí o que você queria, bola rolando...", quando o juiz apitava o início da partida ou do segundo tempo.

    "Tá lá um corpo estendido no chão", para o jogador que caía machucado no gramado.

    "Lá vem Geraldo e Enéas para mais um carreto da tarde", quando os maqueiros do Maracanã, Geraldo e Enéas entravam em campo para retirar um jogador machucado.

    "Cruel, muito cruel...", para elogio ao artilheiro após o gol.

    "É disso Fulano, é disso que o povo gosta", para o jogador (Fulano) que acabara de estufar as redes.

    "Sinistro, muito sinistro...", para falha grave de jogador ou árbitro.

    "Eu vi, eu vi...", para algum lance que ninguém viu, somente ele.

    "riririkakakaka, o Juiz despirocou...", para um lance em que o juiz marcou algo de outro mundo

    "Acabou o milho, acabou a pipoca, fim de papo". - Quando o juiz apitava o fim do jogo.

    “Elementar, meu caro Addison”, agradecia Januário de Oliveira a Addison Coutinho

    Januário de Oliveira narrava exclusivamente os jogos do Rio de Janeiro, numa época em que as equipes que transmitiam as partidas não tinham os velhos vícios do rádio, nem os novos vícios dos profissionais da era do pay-per-view.
    Com bordões geniais, Januário ficou famoso na TV Bandeirantes também com os apelidos dados aos jogadores que marcaram os grandes clubes do Rio na década de 90, entre eles Ézio, o “Super Ézio”; o “Príncipe Charles” para o centroavante Charles Baiano (ex-Bahia e Flamengo). Valdeir virou “The Flash”, enquanto o volante Charles do Flamengo recebeu a alcunha de “Charles Guerreiro”. E sobrou também para Sávio, o “Anjo Loiro da Gávea”, além do maravilha “Tá, Té, Tí, Tó, Túlio...” . Januário transformava em diversão o hábito de acompanhar o futebol carioca.
    Januário de Oliveira também foi acompanhado de Gérson (que não ficou atrás e bolou “é brincadeira”), Januário tornava ainda mais divertido o hábito de acompanhar o futebol carioca, numa época em que ele não era tão decadente ainda.
    Eu, Gilberto Maluf, lembro-me das narrações dos jogos da TV de 1974 e não sei qual o narrador que chamava Dé do Vasco de Pigmeu Bandar. Pensei que era o Januário mas pelo currículo acima não parece ser.

    http://esporteagito-blog.blogspot.com
    wikipédia
    www.abacaxiatomico.com.br

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  2. genial, Gilberto. peço autorização para reproduzir no blog, com o devido crédito.

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