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Mostrando postagens de 2021

Recesso para reciclagem - Feliz Ano Novo

 Estamos saindo em férias, voltamos na segunda quinzena de janeiro com mais novidades, muitas viagens e dicas para seus passeios em 2022. Espero que tenham todos um final de ano feliz e com votos de um novo ano com novas aventuras e com muitas alegrias nos 365 dias do ano que chega amanhã.  Feliz Ano Novo 

Então é Natal... O garoto "coroinha"

 O tempo passou, mas as obrigações do menino não diminuíram, cresci mas a responsabilidade de ajudar meu pai e meu avô, no bar, continuava firme e sem ter como fugir, afinal era dali que saia o sustento da família e por isto havia sempre uma bela união em torno do trabalho em todos os feriados e, principalmente, o Natal.  Por influência dos padres holandeses, que chegaram para administrar a Paróquia de Santo Antônio, e levado pela nossa professora, Áurea Bruno, do catecismo, gostei do convite para ser "coroinha" do Padre Alberto, e isto, segundo meu tio Ary, era apenas uma desculpa para fugir do trabalho lá no bar, não era, podem ter certeza, eu até cheguei a pensar em ser padre, como os Padres André e Antônio, que era espetaculares e grandes doutrinadores.  Padre Alberto, que fazia as refeições em nosso bar, como convidado de Vovó Maria, me deu uma "colher de chá" pedindo ao meu pai para que me liberasse, no horário da tradicional Missa do Galo, para eu ajuda-lo du

Então é Natal... O Bar do Vovô.

 Chegamos a mais um Natal, o septuagésimo primeiro vivido por mim e, claro, talvez seja o sexagésimo quinto que eu possa lembrar perfeitamente. Sim, falar que é lembrar perfeitamente é meio dúbio, não me lembro com todos os detalhes, talvez um relance de um ou de outro, mas, com toda certeza, muitos, nos meus anos de pré-adolescência e mesmo na infância final, me lembro bem e tenho muitos detalhes que podem ser narrados nos contos de Natal de minha vida.  A certeza maior é que na nossa família, os Dutras, capitaneado pelo meu avô, Vicente Dutra de Moraes, comemorar Natal nunca foi o forte, nós comemorávamos as boas vendas da véspera e do dia consagrado ao nascimento de Jesus, nosso bar, privilegiadamente bem situado, em frente a Igreja Matriz de Santo Antônio, na Praça Ary Parreiras, em Miracema, era bem frequentado e oferecia uma variedade enorme de quitutes, "mata-fome",  e a cerveja mais gelada da cidade.  Nós,  da família, tínhamos nossas obrigações rígidas no bar e o ate

Um passeio imperial - Petrópolis

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 Depois de exatos 25 anos retornei a Cidade Imperial, a "Cidade de Pedro", e desta vez com um programa oficial e uma viagem realmente turística, diferente daquela em que fiz, para visitar meu amigo Geneci Pestana Alvim, e andamos, eu e Marina, acompanhado de um bom grupo, formado pela CS Turismo, e guiados pela excelente Rose, uma guia atenta e estudiosa da cidade de Petrópolis.  Foi um grande final de semana, de sexta-feira a domingo passeamos pela cidade, onde o evento "Natal Imperial" estava nos seus primeiros dias, e, claro, visitamos todos os pontos turísticos possíveis, dó deixamos de visita o Palácio de Cristal, que está em obras e em reformulação de todo o entorno devido a uma descoberta de peças histórias e talvez até milenares, em seu sub-solo.  Começamos nosso giro, guiados pela Rose, e comandados pela Patrícia, no Museu da Casa do Colono, ainda na sexta-feira, logo após nossa chegada a Cidade Imperial, seguimos em frente para o Centro Histórico onde visi

Meu livro de viagens - Brasil - Paraíba... sim senhor

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  F echando o ano de 2017 escolhemos a Paraíba como destino final da temporada e não nos decepcionamos. João Pessoa, Cabedelo, Cabaceiras, Cariri e Sertão da Paraíba, passando pelo maravilhoso cenário de Lajedo de Pai Tomás, um lugar bucólico onde o pôr do sol é um dos mais belos vistos por nós durante todo este tempo viajando por aí.  E, por falar em pôr do sol, nada também se compara ao que vimos na Lagoa do Jacaré, onde o saxofone do Juarez soava maviosamente o Bolero de Ravel enquanto a embarcação navegava pelo Rio Paraíba do Norte esperando o sol se pôr entre as montanhas de Cabedelo.  João Pessoa é um dos destinos mais encantadores que vimos no Nordeste Brasileiro, sete dias incríveis, cheios de aventuras pelo sertão e pelos rios da região e incomparável beleza natural tanto na capital quanto no interior paraibano.  

Meu livro de viagens - Cantando pelo mundo afora

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Tentando cantar na Praia do Jacaré, na Paraíba    Desde criança pequena, lá em Miracema, que tenho esta mania de cantar, posso até não ser um bom cantor, tentei carreira mas não deu certo, como também tentei no futebol profissional, não deu certo, sou músico com formação em banda de música, mas cantar sempre foi um sonho e sempre foi minha praia, tem até alguns amigos que gostam e que deram força, como o Thiara, sempre incentivando ou o saudoso amigo Bebeto Alvim, que um dia formou um conjunto e me disse: "você não será pistonista, será nosso crooner".  Gostei da ideia e me lembrei do Geraldo Brandão, o Mocinho, famoso locutor miracemense que um dia, em seu programa de calouros, no Jardim, divulgado através do serviço de som ali instalado, me convidou para cantar no Calouro Mirim e, taí a surpresa, ganhei o primeiro prêmio do programa, um belo copo da Coca Cola e, neste dia,  cismei que seria um artista e todas as tardes, no quintal de minha casa, cantava para quem quisesse o

Meu livro de viagens - De Veneza a Zurique, pelos Alpes

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  I tália das maravilhosas estradas e das cidades enigmáticas. Itália de Veneza e sua tradição. Veneza das gôndolas, do amor, das igrejas e da Praça de São Marcos. A Ponte dos Suspiros e o passeio pelos canais estão em fotos e vídeos e quando me lembro de Veneza fico chato e convido os amigos e a família para ver o beijo do casal sob a ponte e o choro de ambos na gôndola. Eternamente romântica a cidade de Veneza.  A passagem por Turim foi bem de longe e a de Milão mais próxima, não entramos para conhecer, porém, tem sempre um porém, a sensação de ver pelo menos os caminhos que levam as duas cidades mais famosas da Bota já me deixaram feliz e disposto a encarar seis horas de ônibus para subir os Alpes e chegar na Suíça, país que jamais imaginei chegar e não estava nos meus planos.   E lá fomos nós, guiados pelo motorista português, claro que se chama Manoel, e pela nossa guia, brasileira de Curitiba, passar pelo maior túnel do mundo, o Gottardo, com seus 57 quilômetros de extensão (fot

Meu livro de viagens - Versalhes - França

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Me contavam que Maria Antonieta era louca e egocêntrica e que Luiz XV fazia de tudo para que ela não se lembrasse da sua terra, a Áustria. Me contavam sobre as riquezas e as belezas de Versalhes, a morada dos reis, e eu, incrédulo moleque de Miracema, não quis acreditar nem mesmo assistindo aos filmes que narravam a história do casal, que morreu na guilhotina e que foi responsável pela Revolução Francesa.  Estivemos por Versalhes em 2008, quando apenas passamos uma manhã, andando pelos seus jardins, e em 2011 quando conhecemos o espetacular Palácio dos Espelhos, a maior loucura da Rainha Antonieta e seu amado Rei Luiz XIV.  O Castelo de Versalhes e seus jardins maravilhosos, fizeram parte do nosso roteiro parisiense e eu, mais uma vez, não resisti a emoção, e chorei copiosamente em um dos banheiros dos jardins do palácio. Versalhes é indescritível, como tudo em Paris, e por isto convido a você a visitar a capital dos franceses e ver de perto, principalmente na primavera, para olhar as

Meu livro de viagens - Brasil - O trem para Morretes

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  Esta é a cereja do bolo de viagens de trem pelo Brasil, o trecho pode ser invertido, mas fizemos Curitiba x Morretes e voltamos em ônibus da operadora de turismo contratada por lá, e o preço não é salgado, o passeio custa 138 reais mas pode ser alterado se você incluir algumas mordomias, como o almoço em Morretes e o café da manhã na sua cabine ou poltrona, como nós fizemos no nosso passeio pela Maria Fumaça e ainda tivemos uma parada, além de Morretes, na bonita cidade de Antonina.  Saímos de Curitiba, da Rodoferrovia,  por volta das oito da manhã, e durante quatro horas e meia seguimos pelos trilhos centenários que cortam a Serra do Mar e nos deliciamos no vagão de luxo, sendo bem tratado pelas rodo-moças e curtindo um frio gostoso e com um ambiente agradável e cheio de história pelo caminho da serra. 

Meu livro de viagens - Europa - Coliseu, um sonho realizado

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  Esta foto, ao lado, é uma das minhas preferidas entre todas as que fiz durante estes trinta anos andando pelo Brasil e pelo mundo.  Explico: Meu sonho de infância era conhecer o Coliseu, em Roma, um dos mais imponentes cenários do turismo mundial, e na primeira viagem que fizemos a Itália, em 2008, pela CVC e Europa Mundo, não tivemos o prazer de chegar por perto deste cenário e observamos de longe, como mostro em outra foto, aqui abaixo, e em 2018, quando fizemos uma viagem "solo", nós, eu e Marina, com Gervásio e Helena Magno, curtimos todos os detalhes do Circuito Romano e andamos, por seis dias, pela capital italiana.  Assim, como na foto ao lado, eu vi o Coliseu em 2008, de dentro do ônibus e, confesso, me emocionei e chorei copiosamente quando me deparei com este espetacular cenário. E, disse para Marina, ainda no ônibus da Europa Mundo: Voltarei em breve e andarei por todos os cantos deste colossal monumento do tempo do Império Romano. E deu certo, dez anos depois re

Meu livro de viagens - Europa - Valência da Paella e do Santo Graal

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  E lá fomos nós para mais uma aventura na Europa, a quinta em dez anos, e escolhemos Espanha e Portugal como roteiro. Valência foi uma novidade, a cidade é realmente de luz, alegria e uma beleza natural incrível, banhada pelo Mar Mediterrâneo, que dispensa comentários, Valência foi uma grata surpresa para nós.  Em sua Catedral, uma das mais bonitas da Europa, está guardado o cálice da última ceia, o Santo Graal (foto acima) e a igreja ainda nos deixa de queixo caído com a riqueza de seu interior.  As Fallas, carnaval valenciano, são famosas em toda Espanha e em março, período em que tivemos por lá e que é realizado a festa, trazem a cidade milhares de turistas de todas as partes da Espanha e da Europa entre 14 e 19 de março. Rodamos a cidade em um tour, com a Abreu, e aproveitamos o tempo livre para participar ativamente da festa que se realizava na cidade e, claro, provamos o famoso quitute valenciano, a Paella, que é completamente diferente daquela que comemos ou tentamos comer, em

Meu livro de viagens - Aventura na neve - Donovaly

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Qu e nada. Tudo de bom estava para acontecer, até a primeira aventura dos quase dez dias de viagem pelo Leste Europeu. Pela janela do ônibus, agora dirigido por outro húngaro, o Tibor, já percebíamos a mudança da paisagem e, pela quantidade de neve nas árvores, nos morros e nas plantações já sabíamos que a temperatura não iria melhorar nas próximas horas, mas não tínhamos noção do que iria acontecer. Eis que na sua primeira preleção do dia, ao microfone do ônibus, Luis Marques anunciou que iríamos almoçar em uma estação de Ski, na Eslováquia, e que o visual era deslumbrante, e que conheceríamos a neve em todo o seu esplendor. Fiquei surpreso e feliz ao mesmo tempo, afinal já havia visto o gelo em outra estação de Ski, o Vale Nevado, no Chile, mas a esta altura, pela quantidade de neve lá fora, eu aguardava algo muito mais interessante. E foi. Na chegada ao lugar todos no ônibus se transformaram, o silêncio acompanhou a manobra de Tibor na subida pela neve e nas tentativas, frustradas,

Meu livro de viagens - Auschwitz - O horror

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O terror da guerra está registrado em todos os livros especializados e nas crônicas dos jornalistas envolvidos na cobertura da Segunda Guerra Mundial, quando alemães e aliados guerrearam insanamente em busca das loucuras de um ditador sanguinário e louco, que foi Adolf Hitler.  Os judeus foram perseguidos pelo maníaco e executados sem dó ou piedade após serem confinados em um Campo de Concentração, construído por soldados obedientes a Hitler e por eles próprios. O horror está estampado nos prédios por nós visitados e quem vê não se furta em deixar cair algumas lágrimas de emoção. Sinceramente, eu fui para cumprir o programa, não tinha nenhuma intenção em visitar Auschivitz ou ver o que foi reconstruído pelos próprios alemães para mostrar ao mundo o que foi e como foi a vida dos judeus naquele Campo de Concentração. Porém, tem sempre um porém, a história está sendo contada e pede nosso testemunho para que o mundo seja alertado das barbáries deste louco e sanguinário ditador, que provoco

Meu livro de viagens - Polônia - Show de Polca no palco

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Há muito tempo nas águas de Miracema eu ouvia falar dos polacos e até acreditava que um grande amigo do meu pai, que depois se tornou meu também, Jair Polaca, fosse um destes poloneses que vieram para o Brasil fugindo da Segunda Guerra.  Coisa de criança, imagine o mulato Jair do Nascimento sendo considerado um polonês? Hitler viria ao Brasil para liquidá-lo pessoalmente, mas não é sobre o Polaca ou sobre Miracema que gostaria de falar por aqui e sim sobre a minha passagem por terras polonesas, Cracóvia, Varsóvia e outras cidades menores, já citadas em outros textos, que me encheram os olhos e alegraram o coração. Cracóvia é uma cidade que superou os traumas do guerra e se recompôs rapidamente e hoje é um grande pólo turístico e cultural da Polônia. Sua história é rica e Praça do Mercado, uma das maiores da Europa, vale a pena ser visitada, principalmente em um dia em que os turistas asiáticos não estejam para te atrapalhar as compras e o lanche. É impossível descrever minha passagem p

Meu livro de viagens - Causos - A Nikon humilhada no Rio Sena

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  Paris sempre é acolhedora, nas três vezes que por lá estive, 2008, 2011 e 2013, os  asiáticos sempre foram  a maioria esmagadora entre os milhões de turistas que por lá passam, anualmente, e por isto os causos acontecidos com eles, bons ou ruins, sempre fazem a diferença para quem gosta, como eu, de contá-los por aqui ou em outro veículo de mídia.  Este povo, alegre e viajante, é encontrado em todas as partes da Europa e em todos os períodos do ano, chuva, sol, frio, calor, inverno ou verão não faz diferença para eles e se você andar por aí, viajando a negócios ou em turismo, esbarrará sempre com um japonês, um chinês, um coreano e até um vietnamita, como é o caso deste causo que narro hoje. Antes da nossa terceira viagem ao Velho Mundo Marina resolveu comprar uma nova máquina fotográfica, uma Nikon, semiprofissional que, segundo os especialistas, a mais moderna daquele ano de 2011, uma máquina de alta tecnologia, dizia na época Leandro Nunes, jornalista com experiência em fotografia

Meu livro de viagens - Causos - Ai... se eu te pego - Varsóvia

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  Novamente Varsóvia, coincidência ou não um das cidades que mais nos renderam causos e histórias para contar no retorno de nossas viagens. O frio e a neve me levou, pela primeira vez em dez anos andando pelo mundo, a entrar em um Shopping, e justifico, não dava para ficar sem esquentar o peito com uma bebida quente, me ofereceram uma vodka polonesa, e uma comida também caliente.  Nos muitos abre e fecha blusão o fecho estragou e era preciso, urgentemente comprar um novo agasalho ou uma proteção para o peito, que com o vento gelado não poderia jamais ficar descoberto. Entrei em uma loja da Adidas, a guia nos disse que lá a atendente falava um portunhol bem compreensivo, e como era necessário lá fui eu gastar uns Zlots (moeda local porque na Polônia não circula o Euro).  Comigo vieram uns quatro companheiros do ônibus da Abreu Tour, ávidos pela promoção oferecida pela loja, realmente o preço era compensador. A atendente abriu a porta, louca para vender, mesmo estando na hora do seu almo

Meu livro de viagens - Causos - Carne de Bode no Recife

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  Continuamos no Nordeste e descemos para  Recife, o ano é 2011 e meus companheiros de viagem eram Deise e Capistrano Arenari, ele infelizmente não está mais neste plano e conversa com seus irmãos lá no plano superior, mas esta viagem foi sensacional e fizemos um baita programa. Saímos de Campos uma semana antes do Carnaval, dia do aniversário de Marina, 02/02/11 e chegamos no Aeroporto de Recife já em ponto de bala, o receptivo nos pegou e ao chegar ao hotel, na Praia da Boa Viagem, foi neste dia que fiquei sabendo que os tubarões, no sentido animal, havia tomado conta da orla e o povo fugia com medo de serem devorados por eles.  Noite de lua clara, não me lembro se era cheia ou não, mas uma noite linda e logo que chegamos um dos recepcionistas no ofereceu um passeio pela noite, sugeria o Entre Amigos, uma casa que começou em um quiosque, numa banca de revista, e seu dono, um cara de visão, espandiu o negócio e quando conhecemos já era uma casa com cinco ambientes.  Chegamos, levados

Meu livro de viagens - Causos - Hall do hotel em Franca

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  Anos 80, não me recordo o ano exato, em Franca, interior de São Pulo, onde estava com o José Maria de Aquino para acompanhar, ele comentando para a Rede Globo e eu, claro, de acompanhante e na boa ali na cabine com o grande Osmar de Oliveira, médico e narrador de alto nível, uma manhã de domingo de forte calor, mas nada que um bom caldo de cana e um ótimo pastel não amenizasse o calor e a fome, afinal o jogo começou às onze da manhã. Voltando 24 horas no tempo, no exato momento em que chegávamos ao Hotel Imperador, lá, diga-se de passagem, tudo leva (pelo menos era assim nos anos 80) "Imperador" como título, como por exemplo a emissora de rádio que faz parte deste causo bem legal, vivido por este contador de histórias, na cidade de Franca, do Imperador em um dia qualquer de um ano qualquer da década de 1980. Chegamos ao hotel por volta do meio dia, uma longa viagem na Veraneio da Globo, me senti um super star andando no veículo oficial da Platinada e convivendo pelo menos 2

Meu livro de viagens - Dois causos em Ribeirão Preto

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  Ainda pelo interior de São Paulo e novamente com a turma da Globo, liderada pelo Zé Maria de Aquino, vou contar mais um causo e aproveitar que falarei em Ribeirão Preto para emendar uma outra, com a turma da Rádio Cidade de Campos, também na Capital do Café, que é também um causo interessante.  Como fazia sempre, nos anos 80, aproveitava minhas férias para passar um final de semana prolongado com Zé Maria e Kátia, em Sampa, e sempre era um "malinha", como disse certa vez Fausto Silva, ele mesmo, o Faustão, "sempre pentelhando o Zé Maria", nas redações e nas viagens para cobrir jogos para a Globo e a Revista Placar.  Serviu como aprendizado para mim conviver com as feras do jornalismo brasileiro, aqui incluo Antero Greco, que sempre me recebeu com carinho na redação do Estadão, ele cobria o futebol internacional e eu sempre dei meus pitacos, ele nunca contestou e até hoje recordamos algumas passagens destas, embora acredite que ele não se lembre mas, educadamente,

Meu livro de viagens - Causos - Dois hermanos no Bernabeu

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  Alguns amigos me cobram por não falar de contar causos e passagens interessantes de minhas viagens, e a eles respondo, sem medo de ser feliz, que contei o que sabia e teve até "licença poética" para contar algumas passagens interessantes e, acontece que meu chip de memória está cheio, meus causos estão encerrados e não  dá para falar sem repetir assunto ou personagens, como já tem ocorrido já faz algum tempo.  Por isto resolvi mudar o rumo da prosa, falei de viagens, casos verdades e alguns também com a já conhecida "licença poética", e o que é licença poética, segundo os autores de novelas e contos, são versões de casos reais, com um preenchimento por conta do autor mas sem fugir da realidade, como nos meus casos contados por aqui, todos reais, mas as vezes alguns diálogos são colocados para ilustrar as histórias contadas.  Como por exemplo esta, em Madrid, onde vi Zidane, Ronaldo. Roberto Carlos, Beckhan e outros craques galáticos daquele Real Madrid que vi, ao