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Mostrando postagens de outubro, 2022

Rádio Princesinha do Norte - 40 anos no ar

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  40 ANOS DA RÁDIO PRINCESINHA DO NORTE E O ESPORTE SE FEZ PRESENTE DESDE ENTÃO...   Texto de Tadeu Miracema publicado em seu Instagram   Com o surgimento da Rádio Princesinha do Norte – a partir de 1982 – uma equipe de esportes foi formada sob o comando do narrador Adilson Dutra e, apesar de todas as dificuldades de uma rádio pequena e do interior, a transmissão dos jogos foi mais uma atração para os amantes do esporte. Durante a semana, no programa “Bola em Jogo”, a partir das 18h, além do noticiário dos grandes da capital, os times amadores da cidade passaram a ter o seu espaço no programa esportivo. Foi um somatório de fatores que fez dos anos 80 uma década inesquecível para o nosso futebol. Essa equipe vanguarda transmitia jogos na região e também do Campeonato Carioca. Fizeram transmissões in loco em Itaperuna, Campos dos Goytacazes, Niterói e no velho e tradicional Maracanã. Essa turma tem muitas histórias para contar... Assim era composta a equipe de esportes: Adilson Dutra, Fe

Papo de Bola - Arbitragem é o calcanhar de Aquiles do Brasileirão

 Nem sei se posso dizer se os árbitros brasileiros são tendenciosos ou são realmente ruins com o apito na mão, todas as torcidas, sem excessão, reclamam após rodadas e mais rodadas que seu time foi prejudicado e outras que houve benefícios para alguns "queridinhos" da CBF ou da Globo, isto mesmo, como se a Globo fosse realmente a "intrometida" no comando do futebol da entidade maior, a Confederação Brasileira de Futebol.  Um erro favorával ao Flamengo, como o de terça-feira, apaga todos os erros que aconteceram contra os outros dezenove da competição, como se  eles, os dezenove, jamais tiveram ajuda do "apito amigo", basta uma falta ou uma não expulsão para que a péssima arbitragem brasileira caia na desgraça do torcedor.  Ontem, em São Paulo, um amigo me disse que não ouviu uma crítica a atuação do gaúcho Leandro Pedro Vuadem, e eu, que vi o jogo sem o som da Globo, entendi depois que o amigo não ouviu porque, mesmo perdendo, os cronistas da emissora, bas

Papo de Champions - Barça, que decepção

 Enquanto o Nápoli tem a melhor campanha desta fase de grupos da Champions League, cinco jogos e cinco vitórias, ao lado do Bayern Munique, o Barcelona, ao lado do Atlético Madrid, são as grandes decepções, o Catalão tem quatro pontos nos cinco jogos disputados e o Colchonero um ponto a mais e os dois poderão estar de braços dados na Liga Europa na segunda fase das competições europeias.  Jogando em casa, esta noite (lá na Espanha) o Barcelona foi derrotado pelo líder do Grupo C e viu, no jogo das 13:45h, a Internacional, em Milão, golear o Pilzen por 4x0 e na última rodada não poderá alcançar o time italiano na classificação. Bayern x Inter é o jogo praticamente amistoso e lá na Republica Tcheca Pilzen e Barça também fazem um jogo que nada vale.  E o que comentar sobre o Atlético de Madrid? Um jogo dramático no Wanda Metropolitano, com todo o jeito de um filme de suspense, o Atleti saiu perdendo, empatou, levou o segundo e conquistou o empate, contra o Leverkusen, jogando uma partida

No tempo do "bafo... bafo".

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  Conversando com meu guru, Ermenegildo Sollon, que esta semana está saudosista demais, entrei na onda e lembrei ao velho jornalista os grandes momentos da infância, quando, ele na década de 50 e eu na década de 60, corríamos de padaria em padaria atrás das balas que traziam figurinhas de jogadores de futebol.   Meu avô, o velho Vicente Dutra, sempre me protegeu nesta hora e, com o apoio da Vó Maria, soltava sempre uma graninha para as balas recheadas de craques paulistas e cariocas. – Você teve sorte, eu tinha que ralar os joelhos nas calçadas engraxando sapatos dos freqüentadores da missa de domingo, na Igreja Matriz, diz o grande Sollon.   Acredito que todos os garotos daquela época eram fissurados pelas figurinhas do Dida, do Pepe, do Zagalo, do Vavá, do Delém, Garrincha era carimbada, assim como a do Rei Pelé, mas tinham aquelas fáceis, como do Tomires, Pavão, Beline, que eram disputadas no “jogo do bafo”, onde meninos de mão grandes levavam vantagem sobre os das mãos pequenas. As

Deavneios de uma noite não dormida

 Ontem fui dormir, não vi futebol e fiquei ouvindo minhas músicas no Spotfy, que aliás está cada dia melhor, estou conseguindo fazer minhas playlists com muito carinho (quem quiser é só pedir) e duas músicas me chamaram a atenção já entrando na madrugada, o fone no ouvido e as letras girando na telinha do celular não me deixavam dormir,  confesso que não estava muito afim de ir para os braços de morfeu.   A primeira, letra de Augusto Mesquita, que anda em voga nestas eleições e me remetem a outras tantas que  vivi neste país de políticos mentirosos e corruptos. A letra me coloca nos debates, que não assisti, e nas propagandas das tevês abertas, que as vezes fui obrigado a ver e me irritar. Qual é a música? Perguntaria Silvio Santos (era ele mesmo o dono deste quadro?), Molambo, cuja interpretação mais marcante, para este que vos escreve, não foi de nenhum seresteiro mor e sim do grupo Os Incríveis.  "Eu sei que é tudo mentira e  não pode ser, o que ela me fez, porque depois de tud

Espanha - 2005 - A primeira vez ninguém esquece

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  Alguns amigos me cobram por não falar de Miracema nas últimas colunas, e a eles respondo, sem medo de ser feliz, que contei o que sabia e teve até "licença poética" para contar algumas passagens interessantes da cidade, acontece que meu chip de memória está cheio, meus causos estão encerrados e não dá para falar sem repetir assunto ou personagens, como já tem ocorrido já faz algum tempo.  Por isto resolvi mudar o rumo da prosa, falei de viagens, casos verdades e alguns também com a já conhecida "licença poética", e o que é licença poética, segundo os autores de novelas e contos, são versões de casos reais, com um preenchimento por conta do autor mas sem fugir da realidade, como nos meus casos contados por aqui, todos reais, mas as vezes alguns diálogos são colocados para ilustrar as histórias contadas.  Como por exemplo esta, em Madrid, onde vi Zidane, Ronaldo. Roberto Carlos, Beckhan e outros craques galáticos daquele Real Madrid que vi, ao vivo e a cores, no Est

Ribeirão Preto - Causos e histórias do rádio

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  Andando pelo interior de São Paulo, novamente com a turma da Globo, liderada pelo Zé Maria de Aquino, pego este "causo" para contar aqui e aproveitar, já  que falarei em Ribeirão Preto,  para emendar uma outra, com a turma da Rádio Cidade de Campos, também na Capital do Café, que uma passagem  interessante.  Como fazia sempre, nos anos 80, aproveitava minhas férias para passar um final de semana prolongado com Zé Maria e Kátia, em Sampa, e sempre era um "malinha", como disse certa vez Fausto Silva, ele mesmo, o Faustão, "sempre pentelhando o Zé Maria", nas redações e nas viagens para cobrir jogos para a Globo e a Revista Placar.  Serviu como aprendizado para mim conviver com as feras do jornalismo brasileiro, aqui incluo Antero Greco, que sempre me recebeu com carinho na redação do Estadão, ele cobria o futebol internacional e eu sempre dei meus pitacos, ele nunca contestou e até hoje recordamos algumas passagens destas, embora acredite que ele não se le