Blog do Adilson Dutra

   Chegamos a Marraquexe por volta do meio dia, após um conexão em Lisboa de aproximadamente quatro horas, e a primeira imagem da cidade, ainda na aeronave da TAP, que nos levou até Marrocos, foi deslumbrante.  Vimos, lá de cima, uma imagem impressionante do Deserto do Sahara, aquele tom avermelhado, linda, que nos remetia aos livros onde aprendemos alguma coisa sobre este pedaço da África que é um dos mais famosos do continente.  Um passeio pela cidade, à noite, e o que foi melhor, desfilando, em coche (charretes) pelas avenidas estreitas e pela Medina de Marraquexe. Mas,  e o que é Medina? É uma cidade dentro de uma muralha e por ali estão moradores de todos os níveis financeiros, o comércio é forte e amplo e o trânsito é terrível, mas tudo dentro de uma ordem incrível e completamente diferene da cidade que a cerca. Visitas a lugares históricos, uma pena que nossa guia nos tomasse quase duas horas de nosso precioso tempo de passeio para nos levar, sem nos perguntar, como sempre fazem

  Uma viagem programada, bem projetada e com um roteiro bem puxado e com jeito de que nada daria certo para o casal septagenário. Mas que nada! Foi um roteiro bem aceito por nós e com um jeito muito especial de viajar pelo mundo, ou seja, conhecendo dez cidades em oito dias e com uma aventura que podemos dizer "fora da curva". E que aventura seria esta? Simples de explicar. Só em andar pelo Deserto do Sahara já nos diz algo impactante e você, que me lê neste momento, andaria de camelo pelas areias quentes do deserto? Pois é, preciso ser forte e batuta para encarar uma hora de passeio no alto do animal mais amado da África e é necessário ter coragem suficiente para suportar o sol, quase quarenta graus, lá no meio da areia quente e chegar ao abrigo encontrar uma temperatura em torno dos oito graus e um vento, frio e  constante, soprando contra o seu peito, que é preciso colocar um agasalho forte para proteção.  Chegamos a cidade de Quarzazate por volta das sete da noite após sa

    Cruzamos o Estreito de Gibraltar, saindo de Tânger, no Marrocos, onde passamos os dois últimos dias na jornada marroquina, para chegar até o Reino de Gibraltar, onde aportamos na cidade de Conil de La Frontera por volta da uma hora da tarde após hora e meia de travessias. Mais um pouco de viagem, em uma van bem confortável, chegamos a Sevilha, capital da Andaluzia, no Sul da Espanha, onde ficaríamos os próximos dois dias andando pela bela cidade espanhola e conhecendo seus principais pontos turísticos.  Andar a pé pelo centro histórico de Sevilha, sem compromisso com o relógio ou com guias, era realmente o que desejávamos para estes primeiros momentos na cidade. Conhecer a famosa Catedral de Sevilha, uma das mais antigas do mundo e das mais lindas de toda a Europa, não foi possível. Adentrar ao interior da igreja seria impossível para as poucas horas que passaríamos por lá, filas quilometricas se formavam mesmo com um valor um pouco "salgado", quinze euros, cobrados pelo

Adentramos em Portugal, pela terceira vez em doze anos,  desta vez nossa porta de entrada foi a bela freguesia portuguesa, localizada na região do Alentejo, conhecida por sua beleza natural e suas muralhas, que protegem os belos castelos que estão na colina e que dá um pouco de trabalho e suor para alcança-los. E, depois de uma bela caminhada chegamos até a cidadela de Monseratz, apenas 760 habitantes distribuídos em 9km quadrados, mas com uma intensa história desde sua fundação em 1276.  Visita curta, tempo suficiente para conhecer as maravilhas tombadas pelo patrimônio histórico português e ver, lá de cima, uma das mais belas vistas de toda esta viagem de 2022. Antes mesmo do almoço, por volta da uma da tarde, deixamos Monsaraz e seguimos rumo a Lisboa, mas no meio do caminho tinha uma visita aguardada por todos nós, Évora, a capital do Alentejo, onde cumpririamos uma programação de duas horas, ou um pouco mais, visitando a Catedral de Évora, onde está a famosa "Capela dos Ossos

    Chegamos a Lisboa na noite de 25 de novembro, justamente no momento em que a seleção brasileira entrava em campo para sua estreia na Copa do Catar, contra a Sérvia, jogo que assistimos na minúscula tevê do quarto do Turim Iberia Hotel, bem no centro da capital portuguesa, após longa viagem de Sevilha com passagem por três pontos turisticos interessantes pelo caminho.  Chegamos bem cansados, a viagem pelo Marrocos foi desgasgante e nos deixou uma gripe que por pouco não "cortou o barato" de nosso passeio. Mas somos fortes e confiantes em Nossa Senhora de Fátima, nosso principal motivo para este retorno a Lisboa após sete anos. Precisavamos, eu e Marina, agradecer muitas graças alcançadas e por isto resolvemos ficar três dias a mais em Portugal e fazer nosso tour pela capital e a basílica de Fátima, por nossa conta e risco.  Saímos do hotel pela manhã da sexta-feira, sem programação organizada e com um pensamento na cabeça: Vamos pegar o Bus Turismo, andar pela cidade e par