Esta foto, ao lado, é uma das minhas preferidas entre todas as que fiz durante estes trinta anos andando pelo Brasil e pelo mundo. Explico: Meu sonho de infância era conhecer o Coliseu, em Roma, um dos mais imponentes cenários do turismo mundial, e na primeira viagem que fizemos a Itália, em 2008, pela CVC e Europa Mundo, não tivemos o prazer de chegar por perto deste cenário e observamos de longe, como mostro em outra foto, aqui abaixo, e em 2018, quando fizemos uma viagem "solo", nós, eu e Marina, com Gervásio e Helena Magno, curtimos todos os detalhes do Circuito Romano e andamos, por seis dias, pela capital italiana.
Assim, como na foto ao lado, eu vi o Coliseu em 2008, de dentro do ônibus e, confesso, me emocionei e chorei copiosamente quando me deparei com este espetacular cenário. E, disse para Marina, ainda no ônibus da Europa Mundo: Voltarei em breve e andarei por todos os cantos deste colossal monumento do tempo do Império Romano. E deu certo, dez anos depois retornamos e pudemos curtir o Coliseu com todo o seu colosso por uma tarde inteira.
Saímos cedo do hotel e, de táxi, fomos até ao Vaticano para começar o dia, reservamos bilhetes para a visitação ao Coliseu e o Foro Romano, os arcos e o entorno da monumental casa de espetáculos de Roma, para a parte da tarde.
Chegamos logo após o almoço e nos juntamos a um grupo de mexicanos, com um guia falando a língua deles, mas deu para entender tudo já que ele falou pausadamente, como prometera, e enquanto Marina prestava atenção nos comentários eu ficava a fotografar e a chorar pelos cantos, escondido para que ninguém me visse com a emoção aflorada.
Andamos pelo Fórum Romano e o Palatino, em uma das mais antigas construções do Império e por lá conhecemos detalhes de tudo o que acontecia no lugar, conhecemos o Arco de Constantino, andamos pelas ruas de pedras que marca bastante para quem anda por aquele pedaço de chão, e, felizmente, o clima estava agradável e não tivemos problemas com chuva ou sol escaldante, aliás, e a propósito, é bom afirmar que o passeio é feito a céu aberto e os lugares por lá não tem cobertura para nos proteger das intempéries da natureza.
Foram quase cinco horas passeando pelo lugar histórico, com mais de dois mil anos de histórias, e foi a realização de um sonho juvenil e que me deixou profundamente emocionado, alegre e confiante de que nossas viagens são realmente viagens de turismo e de colocar a história dentro de nós.
Terminamos o dia com um passeio pela Fontana de Trevi e uma caminhada até o bairro famoso de Travestere, um bairro boêmio onde podemos nos sentar em um dos bares famosos da Piazza Navona e curtir uma boa música italiana e as massas mais famosas e mais gostosas de todo o mundo. Em tempo: Voltamos ao hotel já com planos para, no dia seguinte, tentar o trem para Nápoles, e aí conto depois.
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