Meu livro de viagens - Europa - Itália 2008

 


Saímos de Mônaco com destino a Itália, mais um caminho maravilhoso e cheio de paisagens maravilhosas, dignas de ser chamadas de "Cenário de Cinema" e novamente nas montanhas e entrando por Gênova, na Região da Luguria, que vimos apenas na passagem pelo alto da estrada já que nosso destino seria Pisa, na Toscana. 

Não dá para deixar de frisar, com ênfase, a beleza da estrada que vai até Roma, construída no tempo do Império Romano e remodelada seguindo o mesmo trajeto e a mesma engenharia. 

Na pose de todos os turistas que visitam Pisa, naquele tradicional "estou segurando da torre", que para muitos é um "mico" e para nós, turistas de primeira viagem a Pisa, parecia até normal e o sorriso no rosto dá para dizer: Estou feliz e ninguém tem nada com isto. 

E novamente no ônibus, a passagem por Pisa durou apenas meio


expediente, ou seja, menos de seis horas, o suficiente para fotos e compras de lembranças, as torres em miniatura fizeram sucesso entre os amigos presenteados. E seguimos, ainda na maravilhosa estada que liga Gênova a Roma. 

Chegamos a Cidade Eterna por volta das vinte horas do dia 22 de setembro de 2008 e nos hospedamos em um bom hotel, bem localizado e que nos deu a oportunidade de um primeiro contato com a capital italiana ainda à noite, para uma pizza e um vinho para relaxar da longa viagem de Nice até Roma, que durou praticamente doze horas devido as paradas e percorremos 692 km até chegar ao destino marcado para aquele dia. A foto, no Pantheon, erguido pelo Imperador Augusto, nos anos 120, e é um dos locais mais procurados por turistas, sua grandiosidade e sua luminosidade chama a atenção de quem adentra ao recinto. 

Neste mesmo dia, pela manhã, nos encaminhamos para o Vaticano, visita guiada e dentro do programa. Mas nem sempre é fácil entrar na Capela Sistina nem mesmo com ingressos nas mãos, como todos nós do grupo da Europa Mundo. Uma enorme fila, que demorou cerca de duas horas para chegar nossa vez, se formava e para alegrar a turma apareciam, de vez em quando, músicos italianos ou forateiros, que sempre eram "espantados" pela Guarda Suíça, os soldados do Vaticano. Porém, tem sempre um porém, ainda deu tempo para eu soltar a voz com este moço do acordeom e cantamos algumas músicas italiana e mexicanas para alegria da fila de espera. 

No cronograma do passeio estava programado para o próximo dia um

passeio até a Ilha de Capri e como era opcional resolvemos aceitar o convite do primo Miguel Antinarele, morador na Itália há 35 anos, de conhecer outros lugares, como Latina, distante 70 km da capital e é uma cidade "dormitório, o primo trabalha em Roma e mora em Latina, e por lá conhecemos a Via Ápia, o Mediterrâneo e suas águas azuis da cor do céu, e visitamos igrejas, saboreamos o café italiano e o vinho preferido do Miguel. 

E a visita a Latina rendeu um passeio inesperado e, na minha opinião, superou até o passeio da turma. Conheci um lugar espetacular, nas montanhas no entorno de Roma, na Via Ápia, que era uma cidadela de defesa da Cidade Eterna. Sermoneta, que hoje tem aproximadamente 6 mil habitantes que conservam a cidade de forma que ela permaneça com as mesmas características de quando era o quartel defensivo do Império Romano. Subimos as colinas a pé apreciando as construções e entramos em uma das igrejas, acompanhado por um padre, que morou no Paraná, aqui no Brasil, e nos guiou e nos contou histórias maravilhosas do lugar. 

Dali seguimos, após o almoço e um passeio pela Via Ápia e a visita a um convento, também nas montanhas de Lácio, denominação da região, para Roma, onde nos encontramos com a turma que foi a Ilha de Capri para contarmos o que vimos e o que sentimos neste dia livre na Itália. 

Pé na estada novamente e o roteiro nos mandava para Florença,


penúltima parada no país da Bota. Florença, na Toscana, berço das artes e da cultura italiana e que abriga obras de renascentistas e terra que acolheu Leonardo Da Vinci, cujas obras estavam expostas nas ruas ao entorno da Catedral Duomo, uma das mais fantásticas obras dos artistas protegidos pela família Medici. 

Um passeio pela cidade nos deu a oportunidade de conversar, muito,  com a nossa guia, que conhece como poucos a história de Florença, e a conversa rendeu bons frutos porque pudemos andar pelo centro histórico, atravessar a Ponte Arno e, finalmente, nos sentarmos em uma das várias cantinas tradicionais da cidade, que serve exclusivamente vinhos e massas e saboreamos a verdadeira pasta italiana acompanhada de uma botija de vinho tinto que nos fez ir para o hotel, já tarde da noite, para repousar para enfrentar a última etapa a ser cumprida na Itália. 

E a última etapa não era nada mais do que Veneza, a bela e encantadora cidade localizada na Região de Vêneto, onde só se chega de barco. E foi em um destes que entramos, por volta das nove horas da manhã, após viajar por cerca de 250 km e para que isto acontecesse seria preciso sair de Florença às seis da manhã, o que foi feito. 

Veneza era o sonho de qualquer garoto de nossa época, apenas um sonho e nada mais. Será? Que nada, neste 2008 o sonho se tornou realidade e pudemos andar pela gôndola, cantar com os gondoleiros, curtir a Piazza San Marcos, andar entre os pombos e ouvir orquestras que animam os desjejuns e os almoços no entorno da catedral. A foto, na gôndola, é mais do que importante para mim e Marina, é um dos nossos cartões postais de viagem favoritos. Ela, por si, conta a história de nossa passagem por Veneze. 

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