Meu livro de viagens - Europa - Polônia 2013

 Já mês de abril de 2013 e começamos a pensar nos próximos destinos onde teríamos emoções diferentes. A paz da cidade natal do Santo Papa João Paulo II, (foto ao lado)  as belezas de Cracóvia, onde viveu Frederick Chopin, e o terror mais doloroso de todos os tempos, a II Guerra Mundial que proporcionou um cenário sinistro em Auschwitz, o maior campo de concentração da tirania Hitller durante os anos 1940. 

Seriam três dias e cinco lugares para visitação a começar por Wadowice, a cidade do Papa João Paulo II, onde chegamos com neve, chuva, muito


frio, termômetro abaixo de zero, e um vento cortante que fazia até pensar em não descer do ônibus para conhecer a igreja, onde ele foi coroinha, a casa que nasceu e a praça e o entorno da Igreja Matriz de Wadowice. Mas descemos, sem medo de ser feliz, e nos emocionamos junto ao monumento a ele dedicado e fizemos nossas orações no mesmo altar onde ele, um dia, ajudou, como eu, a celebrar uma missa. 

A próxima parada também tinha a ver com o Papa polonês, seu primeiro seminário, em Czestochowa, (foto acima) na região da Silésia, onde conhecemos a Padroeira da Polônia, a Virgem Negra da Polônia e ficamos por lá cerca de duas horas com tempo suficiente para orações e assistirmos a uma missa dedicada a Virgem Negra.  Um lugar tranquilo, tendo no entorno um convento, uma igreja e grande devoção a Virgem. 

Hora de colocar o ônibus para rodar, Cracóvia nos esperava e o frio também queria participar da viagem, ele chegou aos -5 e a nove se aglomerava nas margens da estrada o que dava um cenário espetacular, para os turistas, é claro, e preocupante para os agricultores e moradores que jamais, muitos deles, viram em toda a Polônia. 

Veja só como estava a praça onde existe uma homenagem a Chopin, o frio espantou muita gente do local mas nós, firmes e fortes, por lá estivemos curtindo e fotografando cada pedaço de nosso passeio. 

City tour em Cracóvia, a segunda maior cidade polonesa, passeio pelo parque, visita ao centro histórico, onde está o Seminário onde se formou o Papa João Paulo II e uma das mais antigas praças de Europa, a praça do Mercado, onde se tem de tudo um pouco e os antigos redutos de fuga dos ataques aéreos se tornaram bares e restaurantes em sub solos bem conservados e restaurados durante anos. 

A primeira noite em Cracóvia foi e será inesquecível. Adentramos a um destes bunker, transformado em restaurantes, para aproveitar o jantar oferecido pela Abreu Tour com direito a danças folclóricas e canções polonesas. E, para eles e não para mim, fui convidado a dançar a Polka e aceitei, muitos recusaram e acreditaram na minha recusa. Ledo engano, fui lá, dancei como nos bons tempos das audições da Professora Onidéia, em Miracema, e os polacos gostaram e me convidaram para um bis. Tem foto? Sim. Tem filme? Sim, olha a foto aí do lado. 

Momento de descoberta: Marina foi, eu recusei, ao passeio para conhecer


as minas de sal de sal, Wielicza Salt Mine, na cidade do mesmo nome, ao sul da Polônia, e, segundo ela, é espetacular. Porém, tem sempre um porém, não tive coragem de descer cerca de 800 degraus para descer e uma profundidade que assusta logo ao ser informado da distância a percorrer de cima para baixo da terra. cerca de 400 metros e uma área de 300 quilômetros de cloreto de sódio.  Mas ela, Marina, diz que valeu a pena, as esculturas são espetaculares e parece que você está vivendo aquele momento com seres vivos. 

E existe o lado triste e o lado negro da humanidade. Auschwitz, no município de Oswiecin, ao sul de Cracóvia, que foi uma das maiores tragédias do mundo moderno e onde Hitller e seus seguidores executaram milhões de judeus sem qualquer justificativa coerente. Mas era preciso ver de perto, conhecer um lugar chamado de Cidade do Terror, e maior símbolo do holocausto nazista durante a II Guerra Mundial. Vimos de perto todos os departamentos, inclusive a câmera de gás, e nos deixou realmente emocionados e com lágrimas nos olhos desde o momento que chegamos até três horas depois, quando deixamos o Campo de Concentração de Auschwitz, que assombrou o mundo e deixou marcas até hoje na humanidade. 

Nos despedimos da Polônia, belo país e muito receptivo, povo educado e


que recebe o turista com educação e alegria, na capital Varsóvia, cuja população conseguiu a grande proeza de reconstruir toda a cidade, da mesma forma como era durante o ataque nazista, que detonaram bombas em todo o centro histórico da capital polonesa e hoje, totalmente reconstruída, a cidade vive livre de qualquer grilhão comunista ou populista. 

O Bairro Judeu, onde aconteceram as últimas batalhas da segunda guerra, a revolta do povo marcou a derrota dos nazistas, também está restaurado e por lá ainda vivem milhões de judeus, muitos que vivenciaram o terror da guerra e seus descendentes, que contam em filmes e livros o que foi o terror da guerra e dos ataques de Hitller a seu povo. 

E, além dos passeios pela cidade, no chamado City Tour, pude conhecer o Estádio Nacional da Polônia, em seu exterior, na passagem pela ponte que liga os dois lados do Rio Vístula, e também o monumento a Sereia, um dos mais visitados da cidade. 

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