Flamengo x Vasco: Seria ainda o Clássico dos Milhões?


Clássico dos milhões, assim foi chamado, nos anos dourados do futebol brasileiro, este jogo desta quinta-feira, no Engenhão, entre Vasco x Flamengo, ou Flamengo x Vasco, para não dar a impressão de que um é maior do que o outro, e não é mesmo, mas também para encher alguns espaços porque o que tem a comentar sobre o jogo, com os elencos de hoje, é muito pouco e, se não formos buscar no tal “anos dourados” assunto para preencher a coluna, será difícil de sair algo de bom para meu amigo do outro lado da telinha ler ou discutir comigo.

Um dia vimos Vavá de um lado e Dida do outro, mas adiante Zico e Roberto, há alguns anos Bebeto e Romário e agora, como diria aquele personagem de um humorismo global, agora é só chorar e lamentar Hernane de um lado e Éder Luis do outro, com Ibson e Bernardo armando jogadas no meio campo. 

“Traga meus sais”, diria a madame de outro humorista desta mesma aldeia global, porém, tem sempre um porém, esta é a nossa realidade e nem me venha com o velho ditado de “quem não tem cão caça com gato”, a prova de que o  torcedor não está feliz com o que lhe é oferecido, nos dias atuais, está nas roletas dos estádios, não na grana arrecadada, mas o público que passa por ali para adentrar aos estádios.

Flamengo x Vasco foi apelidado de “Clássico dos Milhões’ porque era o maior captador de público pagante dos jogos brasileiros, superando Fla x Flu ou Palmeiras x Corinthians, e que levava aos cofres vascaínos e rubronegros grana suficiente para pagar salários de suas estrelas por alguns meses.

Hoje, com o Engenhão suportando apenas 43 mil torcedores, é bem difícil se ver lotação completa nos clássicos cariocas e nesta quinta-feira não será diferente, teremos por volta de 20 mil pagantes porque o Vasco está invicto e o vascaíno vê a chance de tripudiar em cima do grande rival, que está em formação e sem um time de assustar o adversário ou animar seu torcedor.

Gostei do horário, claro que é um absurdo termos um jogo entre pequeno x grande no horário nobre de domingo, mas sete e meia da noite, de quinta-feira, é bem melhor do que aquele terrível e infeliz horário de dez horas, que é um chute no sono e no dia seguinte do torcedor/trabalhador.

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