Seedorf foi o nome do Clássico Vovô

Um jogo bem movimentado, embora o início me deixasse a impressão de que teríamos um jogo morno e truncado pela arbitragem de Péricles Bassols, que gosta de marcar até o que não existe para não deixar o jogo correr. 

O Fluminense foi superior no primeiro tempo, marcou o gol com uma boa jogada de seu ataque, poderia ter feito outros, mas pecou nas finalizações e encontro o "paredão" Jéferson pela frente. Com 1x0 no placar o tricolor tocou a bola e tentou administrar o resultado e conseguiu levar em banho Maria até o final da primeira etapa.

Aí começou a virada alvinegra, após a entrada de Seedorf. O holandês entrou ditando o ritmo, botando inteligencia no jogo e fez com que o Fluminense sentisse o golpe e deixar espaços para que o Botafogo trabalhasse a bola em seu campo de defesa.

O jogo ganhou então a movimentação que eu disse lá em cima, mas só por parte do Botafogo já que o Fluminense, cansado ou receoso de se expor para não levar contra ataques mortais, e Osvaldo Oliveira deu um cala boca na torcida com suas mudanças táticas e de peças, que fez o Glorioso ser mais time e até merecer a vitória.

Eu disse, no post da chamada para o jogo, que tanto Fluminense quanto Botafogo tinham bons times e começavam por um bom goleiro e, bingo, acertei, Cavallieri e Jéferson foram os grandes nomes do jogo e responsáveis pelo empate entre tricolores e alvinegros. As peças de Abel Braga, exceto Welington Nem, não brilharam como brilhou a estrela de Seedorf e por isto o gringo foi o melhor em campo tendo jogado apenas quase um tempo inteiro.