Dá para encarar a Copinha?

Quem é fã do futebol e não perde um  jogo de bola ao vivo, nos estádios, ou ao vivo ou em vt, pela tevê, deve estar se mordendo com as opções que esta inchada e banalizada Copa São Paulo de Futebol Júnior oferece nesta primeira fase, com cem ou mais times de empresários, pequenos ou grandes com base desconhecida e fazendo da competição um laboratório ou um balcão de negócios.

Jamais ouvi falar em um time chamado Espigão, e você? Espigão? Claro que não, certo? E Guaicurus? Ainda tem o Americano, não o de Campos, mas o do Maranhão, que chega pela primeira vez na chamada Copinha, que de inha não tem nada, é um Copão daqueles bem grandes, que você só vê nos festivais de chope.

Olha este: JV Lideral, também do Maranhão, deve ser uma junção das iniciais do empresário com o nome de sua empresa ou da família. Tem o São Francisco, da Bahia, e RB Brasil, que deve ser daquele pastor que tem um programa na tevê aberta em horário nobre. Será?

Quando jogam os grandes paulistas, cariocas, mineiros, gaúchos ou paranaenses ainda dá um gosto especial, mas somente quando se cruzarem nas próximas fases, pois jogos medíocres como Santos/SP x Corinthians/AL, que passa no momento no Sportv, é duro de encarar mesmo com o futebol doméstico em recesso. 

Tem grupos de A a Z e gosto para todos que apreciam sem moderação uma bola rolando, com este inchaço a Copa São Paulo de Futebol Junior saiu da minha programação e faz tempo que não vejo um jogo sequer, nem mesmo as decisões, que a Globo passou para as manhã dos dia 25 de janeiro e faz com que o esvaziamento fique ainda maior.