Vagner agora é Ex My Love rubro-negro

Ontem, à noite, recebi um telefonema do velho Sollon, o amigo estava preocupado comigo, sobre o que escrevi no post abaixo, e queria saber se foram os dias em Guarapari que transformaram minha vesícula em frangalhos. Acertou, meu caro amigo, o excesso no litoral capixaba foi o fator provocativo das dores, mas está tudo bem e já estou me preparando para o carnaval 2013, que chega dentro de alguns dias.

Sei que não foram minhas dores o motivo principal da ligação do veterano jornalista, ele queria saber o que penso da devolução do "artilheiro do amor" para o CSKA/Moscou, e, claro, assim que soube que estava tudo bem comigo a pergunta veio lá de Niterói: "E aí, o que achou da negociação do Bandeira com Love?"

Sem querer fugir da pergunta eu digo que tem coisas e coisas e esta coisa foi a mais eficiente que poderia acontecer. O Flamengo gastaria um dinheiro, que não tem ainda, para cumprir um compromisso que poderia ser cancelado, os russos queriam Love de volta a qualquer preço, e com a sua saída abre espaço para a chegada de um atacante mais incisivo e com mais "tesão" que Love, que nos últimos jogos apenas desfilou sua bela cabeleira pelos gramados.

O salário do atacante, cerca de R$ 600 mil mensais, era pago pela Olimpikos, fornecedora de material esportivo que deixa o clube, e investir esta quantia e mais R$ 22 milhões em um jogador mediano e com uma carreira chegando ao final seria uma grande bobagem. 

Sollon gostou do que ouviu, sua opinião é semelhante a minha, e emendou de lá: "Investir todo este dinheiro em um atacante "meia boca" é o mesmo que investir em Adriano neste momento. Love é um bom complemento para um bom time e por isto não vale todo o salário que recebe no Flamengo. Obrigado, Love, pelos títulos não conquistados nas suas duas passagens pelo Mais Querido do Brasil".

E você, gostou da decisão da diretoria ou acredita, como meu amigo Igor Tostes, que se fosse no Vasco a conotação da saída de um ídolo seria outra?