FUSÃO VOLTA A SER DISCUTIDA EM CAMPOS

A Folha da Manhã, em sua edição de hoje, volta a tocar no assunto "fusão", que envolve os três clubes de maior expressão em Campos. A matéria, assinada por Chico Perrout, diz que o assunto será debatido em uma reunião, agendada para sexta-feira (30/07) em local não divulgado.

Perrout diz, em seu texto, que César Gama, presidente do Americano FC, foi o único a responder e se declarou contra a fusão de seu clube com Goytacaz FC e C.E.Rio Branco.

O mandatário alvinegro foi incisivo, segundo o jornal campista: "O Americano não concorda com essa idéia de unir os clubes. Também não fomos convidados para esse encontro, ou enviará qualquer representante para debater essa hipótese. Vejo essa reunião com conotações políticas nesse, e questões alheias aos interesses dos alvinegros."

Não me perguntaram se sou contra ou a favor, mas no final dos anos 80, houve a mesma tentativa, o movimento era articulado pelo então presidente alvinegro, Edson Carvalho Rangel, com apoio de Eduardo Viana, mas não encontrou eco entre os torcedores e demais dirigentes.

Na ocasião participei de debates e mostrei minha opinião, que é radicalmente contra a este tipo de tentativa. Fusão é nociva ao torcedor e aos clubes, que perderão a indentidade e, concordando com César Gama, só mesmo interesses políticos ou financeiros podem levar a tal tantativa de mudar uma tradição quase centenária.

Comentários

  1. Durante a COPA na África rolou uma propaganda de cartão de crédito onde uma bandinha tocava uma musiquinha mais ou menos assim: "...que coisa triste, que coisa triste. Falar em fusão que coisa triste..." Parem com isso. / Mas, se fosse possível o negócio seria incluir também o CAMPOS AA juntar todos os bens patrimoniais dos quatro Clubes, vender todos eles, pagar todas as dívidas e tentar reerguer o GOYTACAZ FC, o único que merece ressucitar devido a sua imensa e maravilhosa torcida, ou então CAMPOS AA, sem nenhuma torcida, porém, com o tempo poderia formar uma nova e grande torcida. / Abrçs.

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  2. Sugiro o retorno do campeonato campista, com Americano, Goytacaz, Rio Branco, Campos, São José, Paraíso, Ururaí e outros e a criação de um time grande (pode ser PETRÓLEO FC, DUTRA FC), onde todos os campistas seriam seus torcedores para disputar o estadual e outros campeonatos nacionas com chance real de títulos. JP

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  3. Gostaria de fazer algumas sugestões em relação tão falada decadência do Futebol Campista:
    Além da falta de planejamento, de captação de recurso, de presença de publico nos jogos e de outros fatores que são do conhecimento de todos que acompanham ao futebol campista, falta, nesse momento, uma união dos clubes (Goytacaz, Americano e Rio Branco) em torno de uma instituição, que os represente e que lhes defendam em “esferas superiores”, como ocorria na época anterior à fusão dos estados do Rio e Guanabara. A LCD e a antiga FFF que defendiam os interesses dos clubes campistas. Após a fusão, os clubes de Campos ficaram órfãos, mais ainda, no caso do Americano, após o falecimento de Eduardo Viana (Caixa d´agua). Sugiro, como forma de fortalecimento dos clubes, a criação de uma liga dos clubes de futebol profissional de Campos, nos molde do Clube dos Trezes.
    Esta liga teria, como objetivo principal, defender os interesses dos clubes de Campos.
    Através da liga, os clubes reuniriam recursos para contratar profissionais de alto nível para representá-los na FFERJ e na CBF, na Justiça Comum e em outras áreas específicas. Na minha sugestão os clubes teriam um único representante na FFERJ, que seria um profissional de alto nível, que seria pago com os recursos captados pela nova liga, o que geraria economia de recurso de cada clube, mas teríamos um profissional mais gabaritado para a função. Esse procedimento seria repetido em todas áreas que fossem necessários profissionais de alto nível como advogados, nutricionistas, fisioterapeutas, ortopedistas, etc.
    Além dessa perda de poder político que contribuiu com a decadência do futebol campista, foi à perda da “essência” do nosso futebol: o Campeonato Campista de Futebol. Em torno dele que nossos centenários clubes nasceram, criaram torcidas, rivalidades e formaram um enorme patrimônio. Na minha opinião, a decadência do futebol campista começou com o fim do Campeonato Campista. Aliás, o Campeonato Campista só acabou por falta de datas no calendário devido à participação do Goytacaz e Americano nos Campeonatos Estadual e Brasileiro na época da fusão.
    Sugiro então a criação imediata da nova liga e retorno do Campeonato Campista, (aproveitando que os três clubes estão com elenco formado), o que fortalecerá em muito os clubes e traria de volta aos estádios o publico e a rivalidade entre as torcidas. Os jogos poderiam ocorrer em datas vagas do calendário da FFERJ. Principalmente teríamos um campeão, o que seria muito importante para renovar nossas torcidas e aumentar o apelo popular dos nossos clubes. Poderíamos ter também o retorno da Taça Cidade de Campos. Um torneio no inicio do ano e outro no final. Teríamos dois campeões no ano.
    Outra sugestão seria, após a união e fortalecimento dos clubes, a reivindicação da construção de um estádio municipal de futebol, que atenderia principalmente aos clubes. A construção do estádio é de fundamental importância nesse momento em que os estádios dos clubes estão obsoletos e de alto custo de manutenção. Após a construção do estádio municipal, os clubes poderiam dispor dos seus estádios para negociá-los por CT, sedes sociais, etc.
    Tenho certeza que essas sugestões não resolverão todos os problemas do nosso futebol, mas resgataríamos a “essência”, o que é fundamental para sobrevivência de qualquer ser.
    E.T. Esta mensagem foi enviada aos três clubes e a alguns meios de comunicação de nossa cidade.
    Obrigado pela atenção,
    Eugenio Reis.

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