DOIS TRADICIONAIS FOGEM DA DEGOLA

Goytacaz x São Cristóvão, neste sábado, 15h, no Estádio Ary de Oliveira e Souza, pode não valer título, vaga na Elite ou em competições promovidas pela CBF, mas vale muito no coração do torcedor alvianil. O jogo, pelo Grupo da Morte da Segunda Divisão, vale permanência na Segunda Divisão e uma vitória pode evitar a queda do clube mais querido do interior do estado para a Terceira Divisão do Rio.

O clima na Rua do Gás é de total instabilidade, tanto na parte política quanto na esportiva, e o momento é de tensão. O silencio dos candidatos e dos atletas fazem com que o torcedor comum, aquele que sofre nas arquibancadas do Arisão em momentos críticos, como este, diz o que todos estão sentindo no peito e na alma alvianil. Descer é tudo aquilo que o torcedor não deseja, principalmente aquele que enfrenta chuva, sol, calor e frio para ver de perto o Goytacaz jogar nas divisões secundarias do nosso futebol.

O adversário é tradicional rival nestes últimos dezoito anos de permanência na segundona Rio, o São Cristóvão vive este drama há mais tempo e por lá já passaram tantas celebridades, que pensavam mudar o panorama, que tudo o que vive é o retrato fiel do Goytacaz FC nestes anos de chumbo.

O que vale este jogo? Pergunta o torcedor desconfiado. Vale uma vaga nesta Segunda Divisão, em 2011, em caso de vitória com um bom número de gols. A Portuguesa, com o mesmo número de pontos somados pelo Goytacaz, neste Grupo X, tem um gol a mais no saldo e joga contra o Angra, que como o São Cristóvão, não sofre mais com o perigo do rebaixamento.

Em Itaboraí, na região litorânea do Rio, outro concorrente ao rebaixamento entra em campo, no mesmo horário, para enfrentar o Mesquita e tem a vantagem de um ponto sobre a Lusa e o Goyta, mas um empate e duas vitórias dos rivais, será o rebaixado.

As cartas estarão na mesa a partir das três da tarde e um dos concorrentes estará alojado na Terceira Divisão em 2011 e somente irá sonhar com a Elite do Rio em 2013, ou seja, um ano na terceira com necessidade de subir e outro ano na segunda, e, para quem já está por lá há mais de quinze anos, sonhar com a volta fica quase no impossível, a não ser que muita coisa mude na Rua do Gás ou na Ilha do Governador, dois endereços tradicionais do futebol brasileiro.

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