Um clássico esvaziado no Engenhão




Hoje é dia de clássico no Rio de Janeiro, tem Botafogo x Vasco da Gama no Engenhão, naquele horário ridículo de seis e meia da noite.Até agora pela manhã ainda  não vi definições da escalação do Vasco, apenas a certeza de que Juninho está de volta e no Botafogo a incerteza do aproveitamento de Loco Abreu. 


Não sei o pensamento de Cristóvão sobre poupar ou não poupar seus principais valores para os jogos decisivos da fase de classificação da Libertadores.


Falar do Estadual do Rio, o ex-charmoso e simpático Campeonato Carioca, está ficando complicado para nós comentaristas e cronistas da bola. O que dizer sobre um jogo em que um dos concorrentes mais tradicionais não está dando a mínima para a competição? O que comentar sobre um torneio desmotivado e desmotivaste como este?


Fico tentando entrar no pensamento do torcedor para descobrir onde encontra motivação para vestir a camisa de seu time para ir ao estádio ou para um bar perto de sua casa para torcer por ele. 


Na quinta-feira, antes do jogo Flamengo x Olímpia, pude perceber que não é só Flamengo, Vasco e Fluminense que estão mais interessados na Libertadores, os torcedores também não estão nem aí para o Carioca e fizeram da Copa Intercontinental o local ideal para botar em dia a grande rivalidade do trio carioca.


Qual o público pagante para Flamengo x Friburguense, esta tarde, no Cláudio Moacyr, em Macaé? Quantas testemunhas estarão presentes na Rua Conselheiro Galvão pagando para ver Madureira x Bangu? Quantos comprarão ingressos, na Rua Bariri, para ver Olaria x Volta Redonda?


Claro que o meu leitor não é adivinho e nem um matemático que calcula público presente em estádios, mas sabe, há algum tempo, que Bonsucesso x Americano, que será jogado em Edson Passos, não levará mais do que cinquenta pessoas ao estádio do América na Baixada Fluminense. 

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