A saga do vascaíno diante do computador

Antes de entrar no mérito da vitória do Vasco, sobre o Alianza Lima, na noite de ontem, em São Januário, que marcou os primeiros três pontos do time carioca na Libertadores, gostaria de passar prá vocês a angústia de torcedores vascaínos, ou não, por não poder acompanhar o jogo na telinha da tevê.


Por volta das sete horas, mal tinha acabado o jogaço pela Champions League, Arsenal 3 x Milan 0, que botou o time italiano nas quartas mesmo com a derrota, o Twitter já estava bombando com perguntas sobre a transmissão da Fox Sports Brasil, dona dos direitos dos jogos da Libertadores.


Yves Lima, vascaíno e amigo pessoal, me liga perguntando se na minha tevê vai passar o jogo. Eu digo que não e que iria ouvir na Rádio Estadão/Espn com a narração de Carlos Lima e os comentários de Zé Boquinha. O jovem ficou em pânico: "O que vou fazer para assistir ao jogo? Tem aí algum link para eu ver na internet?", insistia.


Tinha alguns e passei, mas na hora do jogo até tentei acessar os tais links e ver como é que é esta nova sensação das torcidas brasileiras. É legal, dá para ver alguma coisa, o meu laptop tem tela 15" e a imagem é digital, porém, tem sempre um porém, é que nem aqueles dois pênaltis perdidos por Alecsssando, você acha que tá vendo mas no fundo está é perdendo tempo e paciência, você não acredita que cai a todo momento e se irrita profundamente.


Desisti, aliás, e a propósito, tem também um punhado de bandidos ou desocupados, que aproveitam o espaço destinado a comentar, que o link te oferece, para ofender, xingar, enviar frases racístas ou homofóbicas,  e até mesmo falar de futebol sem o mínimo bom senso. Não dá mesmo para ver, ler ou ouvir a narração fanática em espanhol dos caras do site.


Bem, voltando ao jogo, o Vasco, segundo Zé Boquinha, mereceu a vitória e fez por onde vencer, mas mostrou uma fragilidade incrível, que se for apresentada em jogos contra times mais eficazes será trágido para o time da Colina. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fla quebra rotina

Carioca 2023 -

Eis a minha seleção