Há 50 anos o futebol brasileiro brilhava na Europa
O caderno de esportes de O Globo traz, a algum tempo, aquele tradicional tópico “O Globo há 50 anos” e este mês o destaque fica por conta das excursões de clubes brasileiros a Europa. Hoje, sem grandes surpresas, vi o noticiário sobre o Canto do Rio, que passou meses viajando pelo velho continente, e levou consigo o correspondente global, Avelino Dias, que conta a saga do time niteroiense pelos países gelados como Suécia, Noruega e Finlândia.
O Canto do Rio fez sucesso na Europa e a cada semana, após vitórias consecutivas, apareciam novos convites para jogos e, claro, eram agendados pela diretoria e aceitos pelos jogadores. Naquele tempo apenas um empresário acompanhava a delegação e o retorno financeiro era tão bom que financiava a participação dos clubes nos campeonatos estaduais.
Claro que o calendário permitia estas aventuras, quantos times grandes do país viajaram a Espanha, Itália, Alemanha e Portugal no período julho/agosto em busca de dólares? Os brasileiros eram convidados pelos grandes europeus para participarem de seus torneios preparatórios, como o Tereza Herrera, Ramon de Carranza e outros tantos torneios de verão por lá realizados.
Hoje, para se jogar contra Barcelona, Real Madrid, Benfica ou Milan, tão comum a cinquenta anos atrás, é preciso se qualificar na Libertadores para o Mundial Inter Clubes no Japão, caso contrário o calendário não dará brecha para tal. O curto espaço livre é destinado a seleção da CBF, que ao contrário daquele tempo aqui relembrado, não paga aos clubes o empréstimo de seus jogadores.
Está na hora da entidade ou autoridades competentes dizerem basta a esta confusão e adequar nosso calendário ao europeu, mas para isto é preciso tomar benção a Globo, dona do futebol no país.
O Canto do Rio fez sucesso na Europa e a cada semana, após vitórias consecutivas, apareciam novos convites para jogos e, claro, eram agendados pela diretoria e aceitos pelos jogadores. Naquele tempo apenas um empresário acompanhava a delegação e o retorno financeiro era tão bom que financiava a participação dos clubes nos campeonatos estaduais.
Claro que o calendário permitia estas aventuras, quantos times grandes do país viajaram a Espanha, Itália, Alemanha e Portugal no período julho/agosto em busca de dólares? Os brasileiros eram convidados pelos grandes europeus para participarem de seus torneios preparatórios, como o Tereza Herrera, Ramon de Carranza e outros tantos torneios de verão por lá realizados.
Hoje, para se jogar contra Barcelona, Real Madrid, Benfica ou Milan, tão comum a cinquenta anos atrás, é preciso se qualificar na Libertadores para o Mundial Inter Clubes no Japão, caso contrário o calendário não dará brecha para tal. O curto espaço livre é destinado a seleção da CBF, que ao contrário daquele tempo aqui relembrado, não paga aos clubes o empréstimo de seus jogadores.
Está na hora da entidade ou autoridades competentes dizerem basta a esta confusão e adequar nosso calendário ao europeu, mas para isto é preciso tomar benção a Globo, dona do futebol no país.
Tenho na lembrança as excursões dos times cariocas, e também de outros estados, na década de 80, pelos gramados da Europa, principalmente nos principais torneios de verão na Espanha e Portugal. Ouvi outro dia que a CBF deve reservar algumas datas do brasileiro, a partir do ano que vem, para que os clubes possam disputar alguns amistosos na Europa. Espero que isso realmente aconteça e os clubes voltem a disputar os referidos torneios. abrs
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