A despedida de Petkovic


O domingo nos reserva um Flamengo x Corinthians, no Engenhão. Sem Tiago Neves a diretoria, de acordo com o treinador, resolve dar a Petkovic a sua tão sonhada festa de despedida. Mas por que fazer uma festa para o Pet em jogo oficial? A pergunta ainda carece de uma resposta dos dirigentes e do poderoso Luxemburgo.

Petkovic é um ex-jogador fora de atividade e este jogo, contra o Corinthians, é um dos mais pegados dos últimos tempos. A rivalidade entre os times aflorou após a ida do Fenômeno para São Paulo e aumentou quando Adriano aceitou o convite de Ronaldo para tentar a sorte no Timão. Será que era mesmo a hora de dar ao ídolo moderno o jogo de despedida tão sonhado?

Pet se diz o maior ídolo pós Zico, será? No ponto de vista de Ermê Sollon, meu velho amigo e guru, está perto disto. “Petkovic está na história porque nos deu o tri-campeonato contra o grande rival carioca, pode até se aproximar ao Galinho, mas faltou um pouco mais de empatia para o gringo se aproximar da idolatria de Zico”.

Mas o domingo não é só de Flamengo e Corinthians e nem de despedida de ídolo rubro-negro, hoje tem bons jogos na telinha da tevê a começar pelo jogo no Couto Pereira entre os reservas de Coritiba e Vasco, protagonistas da decisão da Copa do Brasil. Quem tem o melhor banco, o Coxa ou o Bacalhau? Logo mais a gente fica sabendo.

E por falar em reservas e lembrando mais uma vez o desprestígio do Brasileirão, o Santos também manda a campo o time suplente para pegar o Avaí, que usou reservas nas duas primeiras rodadas, perdeu em ambas. Confronto na Vila Belmiro de duas equipes que precisam pontuar. O Peixe ainda não venceu usando o grupo suplente e Muricy sabe o risco que corre em se abster de uma competição em beneficio de outra.

Jogo “a vera” mesmo só em Sete Lagoas, Minas Gerais, onde o Galo recebe o São Paulo e travam um duelo interessante pela liderança, que dividem no momento com o Vasco da Gama. Ainda bem que este jogo é o das seis e meia e dá para vê-lo sem zapear o controle remoto procurando maiores emoções no domingo.

Estamos apenas na terceira rodada do Brasileirão 2011, mas já sabemos que há um punhado de torcedores clamando melhoras em seus elencos. Entre estes eu incluo o Internacional, que vai pegar o América Mineiro lá em Campo Grande/MS, no Morenão, e o Grêmio, que recebe no Olímpico o motivado Bahia.

Os dois gaúchos, tradicionais ganhadores de títulos, têm no comando dois grandes ídolos, Falcão e Renato Gaúcho, e estes dois sabem que mais um tropeço pode desencadear crise ou demissões no Olímpico ou na Beira Rio.

PITACOS - A decepção até o momento, neste Brasileirão, é o Cruzeiro (não sei o resultado de ontem, contra o Fluminense). O time comandado por Cuca virou quase unanimidade no início de 2011: Jogava o mais bonito e envolvente futebol do Brasil e, como num passe de mágica, “a carruagem virou abóbora” e tudo desandou.

A esperança seria o E.C. Bahia, que volta a primeira divisão após oito anos se dividindo entre a Terceira e a Segunda Divisão do país. O desempenho no campeonato Baiano foi pífio e por isto a diretoria investiu em reforços, mas o que Renê Simões pode esperar de Carlos Alberto, Ricardinho, Souza, Jóbson e outros rodados craques que contratou?

Ainda não tenho o fiasco da temporada. Ainda é cedo para julgar algum time ou algum treinador, mas tem muita gente caminhando para conquistar este espaço aqui na coluna. Será que hoje já teremos a primeira vítima? Aposta-se muito na dupla gaúcha ou em Adilson Batista, que está no Atlético

Comentários

  1. Adilson, também concordo que essa despedida do Pet em um jogo oficial foi mal planejada. O cara merece todas as homenagens, do clube e da torcida, e um jogo amistoso e festivo cairia melhor. Eu acho que nem devemos fazer comparações com o galinho, mas com toda a certeza o gringo é um dos grandes destaques do Flamengo no início desse século. Sem tirar os méritos do Adriano, sou capaz de afirmar que sem o Pet o Flamengo talvez não fosse campeão brasileiro em 2009. abrs

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