E o Fla continua sem vencer em Curitiba

Luxemburgo definiu o jogo e o empate como normal e culpou o gramado da Arena da Baixada pelo péssimo futebol do Flamengo esta noite em Curitiba. O fanático torcedor rubro-negro já antecipava: "Ganhar lá é impossível e tem um tabu de 37 anos".

As desculpas já estavam prontas antes mesmo do jogo começar e, quando a bola rolou, a instabilidade do time ficou comprovada logo nos primeiros momentos da partida. O Flamengo não se achou e suas peças principais, Tiago Neves, Ronaldinho e Léo Moura, parecem ter deixado o futebol no Rio ou em qualquer boate carioca.

Luxemburgo, fora de campo, é o verdadeiro retrato de um derrotado. Faz caras e bocas quando a câmara está focada nele e procura explicações para qualquer erro de seu time. Chama os repórteres para dar pitaco e solta pérolas incríveis, parece até que o jogo não tem transmissão pela televisão e pensa que tá tudo bem.

Leonardo Moura, quando saiu do jogo por volta dos 30' do segundo tempo, disse que estava bem e que não precisava sair, mas quem viu o jogo sentiu que as laterais do Flamengo não rendem mais como há dois anos atrás.

Tá legal, saiu o gol de empate, em jogada ridícula da defesa do Atlético Paranaense, que Galhardo aproveitou passou para Diego Maurício e este serviu Deivid para empatar a partida.

Apaga a fraca atuação? Não. O Flamengo não jogou nada e deve creditar o ponto ganho na Arena da Baixada a Rafael Santos, aquele mesmo que já tinha feito lambança no jogo contra o Grêmio, na derrota do Furacão por 1x0, ele fez o gol contra que derrotou o time paranaense.

O pior é que vamos ouvir, de companheiros comprometidos, que o Flamengo arrancou o empate porque o treinador mudou corretamente e mudou a forma de jogar e coisa e tal. E tudo continuará como antes no quartel de Abrantes.

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