Flu x Botafogo: Relembrando 1971
Fluminense e Botafogo começam a decidir o título do Estadual do Rio neste domingo, e, ao invés de falar no jogo desta tarde (16h), no Engenhão e encher a bola dos personagens principais do espetáculo, a mídia gasta tinta e letrinhas para comentar a última decisão entre ambos, ocorrida em 1971, quando um gol de Lula definiu a partida para o Fluminense.
Os alvinegros reclamam até agora uma falta em Ubirajara, segundo consta dos alfarrábios botafoguenses o lateral Marco Antônio teria cometido falta no goleiro e Lula se aproveitado para empurrar a bola para as redes tricolores.
Já que o assunto é predominante no domingo nada melhor do eu contar o que vi, bem atrás do gol do Botafogo, naquele domingo de decisão de título estadual. Sim, eu estava ao vivo e a cores no Estádio Mário Filho, era um domingo de folga no Hotel Regente e fui até ao Maracanã para ver, com neutralidade, por isto o lugar escolhido foi atrás de um dos gols, onde a torcida de um ou de outro não ocupava os degraus das arquibancadas.
Tenho minhas dúvidas sobre a falta e até hoje não tenho opinião formada, mas se me perguntarem assim, tipo na bucha, sou capaz de dizer que não houve a tal infração e que o lance foi normal. Explico: Todos viram o lance apenas uma vez e com poucas câmeras na filmagem do jogo, hoje temos em média quinze espalhadas por todos os cantos, é impossível chegar a uma conclusão.
Queimaram José Marçal Filho, o árbitro daquele jogo, e jamais o deixaram em paz pelo possível erro cometido no último minuto do segundo tempo. Porém, tem sempre um porém, nos anos 80 fiz uma entrevista com o Marçal, e muitos fizeram igual, e o homem pensa como eu: "Se fosse hoje o gol seria legal e não contestaria, a televisão seria sua testemunha ocular".
Naquele jogo o Botafogo era favorito absoluto, tinha mais time e fazia um campeonato espetacular, tinha quatro pontos de quatro pontos de vantagem sobre o Fluminense faltando três rodadas, mas perdeu na sequencia para o Flamengo (0x2), empatou com o América (1x1) e perdeu (1x0) para o Fluminense o jogo e o título.
Hoje há equilíbrio mas o Botafogo está em caminho vitorioso e vem invicto e no embalo, mas primeiro jogo é sempre cauteloso e não sou capaz de apontar um favorito, por isto resolvi, como a grande parte da mídia, relembrar a decisão de 1971.
Os alvinegros reclamam até agora uma falta em Ubirajara, segundo consta dos alfarrábios botafoguenses o lateral Marco Antônio teria cometido falta no goleiro e Lula se aproveitado para empurrar a bola para as redes tricolores.
Já que o assunto é predominante no domingo nada melhor do eu contar o que vi, bem atrás do gol do Botafogo, naquele domingo de decisão de título estadual. Sim, eu estava ao vivo e a cores no Estádio Mário Filho, era um domingo de folga no Hotel Regente e fui até ao Maracanã para ver, com neutralidade, por isto o lugar escolhido foi atrás de um dos gols, onde a torcida de um ou de outro não ocupava os degraus das arquibancadas.
Tenho minhas dúvidas sobre a falta e até hoje não tenho opinião formada, mas se me perguntarem assim, tipo na bucha, sou capaz de dizer que não houve a tal infração e que o lance foi normal. Explico: Todos viram o lance apenas uma vez e com poucas câmeras na filmagem do jogo, hoje temos em média quinze espalhadas por todos os cantos, é impossível chegar a uma conclusão.
Queimaram José Marçal Filho, o árbitro daquele jogo, e jamais o deixaram em paz pelo possível erro cometido no último minuto do segundo tempo. Porém, tem sempre um porém, nos anos 80 fiz uma entrevista com o Marçal, e muitos fizeram igual, e o homem pensa como eu: "Se fosse hoje o gol seria legal e não contestaria, a televisão seria sua testemunha ocular".
Naquele jogo o Botafogo era favorito absoluto, tinha mais time e fazia um campeonato espetacular, tinha quatro pontos de quatro pontos de vantagem sobre o Fluminense faltando três rodadas, mas perdeu na sequencia para o Flamengo (0x2), empatou com o América (1x1) e perdeu (1x0) para o Fluminense o jogo e o título.
Hoje há equilíbrio mas o Botafogo está em caminho vitorioso e vem invicto e no embalo, mas primeiro jogo é sempre cauteloso e não sou capaz de apontar um favorito, por isto resolvi, como a grande parte da mídia, relembrar a decisão de 1971.
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