Absurdos do índice técnico

O absurdo item do regulamento da Segunda Divisão do Rio continua provocando discussões e deixando dirigentes irritados com as classificações de Rio Branco e Serra Macaense, ambos do Grupo A, onde todos tiveram seis pontos e seis gols, no mínimo, de lambuja contra times punidos pela Ferj. 


Não é porque o Serra é de Macaé ou o Rio Branco de Campos, mas a classificação do time macaense é daqueles absurdos que a gente não aceita em hipótese alguma, mesmo estando de acordo com o imposto pelos organizadores e aceito pelos participantes. A vaga de número doze deveria ser do sexto colocado do Grupo B, o Angra dos Reis, que fez 26 pontos dentro das quatro linhas, marcou 19 gols verdadeiros e jogou todas as 18 partidas programada na tabela.


Três vitórias por WO e nove gols grátis para o Serra Macaense nos confrontos contra Teresópolis e Carapebus, você vê justiça nesta classificação? O índice técnico é um desagregador e um fator de injustiça dentro de uma competição longa, difícil e dispendiosa e deveria ser revisto ainda na virada do turno para o returno para evitar o desgosto que estão tendo agora os clubes envolvidos nesta celeuma. 


O tal índice técnico é tão confuso e tão ingrato que, até mesmo a Ferj se perdeu. A Cabofriense, oitava colocada no Grupo B, tem melhor índice do que Artsul, São João da Barra e Portuguesa e, só não está classificado para não desagradar ainda mais os participantes. Como se explicaria o oitavo colocado de um grupo estar na fase final em detrimento aos melhores classificados pelos pontos corridos?


Confiram, no site da Ferj, a classificação geral que vocês encontrarão outros absurdos como este e me darão, ou não, razão neste pitaco sobre o fatídico e desprezível índice técnico, que só existe aqui nos "organizados" campeonatos realizados pela nossa federação.

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