Uma invencibilidade mentirosa caiu por terra nos Estados Unidos

Olhem bem, não estou querendo tripudiar ou zoar vascaínos, porém, tem sempre um porém, um comentário se faz necessário para justificar a goleada do Chile, ontem, pela Copa América, sobre o México, pelo humilhante placar de 7x0, isto mesmo SETE a ZERO. 

Os mexicanos fizeram oito jogos e sequer levaram gols, foram sete vitórias e um empate contra as poderosas seleções da Costa Rica, Honduras, Bermudas, etc e tal, como foi o Vasco, nas suas 36 partidas invictas, times medianos e fracos pela frente e deixou a impressão de que era um esquadrão poderoso e Osório, aquele que dirigiu o São Paulo, acreditou que tinha um time na mão e soltou a corda pensando em vencer a qualquer custo os chilenos. 

Como ontem, em São Januário, onde Jorginho também soltou a corda e acreditou que venceria atacando e confiando na sua defesa forte, Osório viu o Chile acertar o pé e ir marcando gol a gol em sua defesa veterana e ultrapassada. No final nem explicações deveriam ser dadas, um placar deste não se justifica e sim se esquiva de dizer como foi e porque foi, certo seu Osório?

E no outro jogo a Argentina até que complicou um pouco, mas quem tem Messi não tem medo de ser goleado e o craque do Barcelona decidiu o jogo com um gols e dois passes para Higuain e um para Lalana definirem o placar de  4x1 sobre a Venezuela. 


Comentários

  1. Nós que estamos constantemente analisando futebol e comentando jogos, constantemente caímos em contradição, uma dessas: os times devem jogar para o ataque, e quando jogam, perdem e são goleados dizemos que os treinadores foram ousados e seus times fracos não deveriam jogar para a frente. Então o que queremos?
    É um equívoco achar que o Vasco da Gama jogou somente contra times fracos. Desde o ano passado está invicto, jogou contra muitos times fracos e outros fortes também, não é pouca coisa não ficar mais de um ano invicto, nem em pelada é fácil. É bem verdade que jogou contra o Flamengo, mas o Flamengo é igual aos demais times brasileiros, hora bom, hora ruim.
    Analistas e torcedores, precisamos respeitar os resultados e parar de só ver o lado ruim de tudo, tem o lado bom também. Hoje o brasileiro olha pela sua janela e só ver lama, porém, tem também as flores e as estrelas.
    Continuo achando o nosso futebol perdido completamente nos atuais esquemas táticos dos treinadores, os times não sabem mais atacar, ficam numa enrolação constante no meio de campo, fazendo com que nosso futebol seja tachado de chato (pude observar isso nitidamente no jogo entre Corinthians e Fluminense); é uma troca de passes no meio campo que irrita. Quando atacam, os times são envolvidos pelos adversários e quase sempre derrotados, pois, hoje é o seguinte: o bom esquema é aquele que ataca e defende bem, o futebol se aproxima do basquete, onde defender é muito importante e atacar também. Evidentemente quem tem excelentes jogadores leva quase sempre a melhor.
    No gosto, México e Chile fizeram um ótimo jogo, pena que o time mexicano se perdeu em campo, foi uma situação totalmente anormal, dessas que acontecem uma vez ou outra, nem o Chile é muito superior ao México e nem o México tão ruim assim, imagino que fará jogo duríssimo contra o Brasil de Tite.
    E por mencionar Tite, espero dele no comando da Seleção principal do Brasil o mesmo futebol do time do Dunga, isto é, nossa Seleção vai continuar com aquele futebolzinho chato de sempre, é o futebol que temos hoje em dia, fazer o quê? Agora, já que trocamos o treinador vamos dar tempo ao tempo, mantê-lo lá por muitos e muitos anos, para que no futuro possamos recuperar o nosso estilo de jogar, sendo um dia, único no planeta futebol. Porém, será que a nossa mídia vai aceitar e ter paciência para esperar? Creio que não, os nossos cronistas exigem uma Seleção de futebol perfeito, uma que só existe nos melhores momentos da TV, é uma seleção imaginária e saudosista, essa Seleção nunca existiu e nem existirá, só na imaginação da mídia brasileira, com isso, ilude o torcedor.

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