Cassius Clay ou Mohamed Ali, seja o que for, é saudade

Cassius Clay foi ídolo de toda geração 50 e se transformou em mito quando se recusou a lutar no Vietnã e se transformou em mulçumano, adotando o nome de Mohamed Ali, e com sua ginga maliciosa e um potente direto de direita, conquistou o coração até daqueles, que como eu, não admirava a Nobre Arte do box. 

Claro que nós, jovens brasileiros, já estávamos levando o box a sério, Éder Jofre era ídolo de toda molecada, e Cassius Clay, ou Mohamed Ali, veio na carona do sucesso do Galo de Ouro. Hoje Clay é saudade, já nos deixou faz tempo, mas Ali ainda vivia entre os amantes do esporte e do povo norte americano, que o adora e o idolatra como poucos foram adorados e idolatrados no país. 

Hoje Mohamed Ali também se transformou em saudade, o ídolo mundial faleceu nesta madrugada, devido a uma doença que o perseguiu, em luta insana e não vencida pelo grande campeão, o Mal de Parkinson, que o consumiu aos poucos e que foi adquirida devido aos golpes na cabeça durante seus célebres combates com pugilistas de alto nível que formaram com ele um naipe de lutadores jamais visto em toda vida do boxe. 

Quem não se lembra da espetacular luta contra George Foreman, ambos já com idade fora dos padrões, no Zaire, hoje Congo, que foi mostrada pela televisão para bilhões de expectadores, e, felizmente, naquele ano a tevê já tinha uma qualidade de imagem suficiente para ver com detalhes a grande luta do século. 

Morre Cassius Clay, aos 74 anos e com ele morre o último mito de um esporte que foi nobre e que hoje vive momentos de incertezas e de qualidade duvidosa. Obrigado, Ali ou Clay, que seja. 

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