Portugueses em baixa? Vaias em São Januário e no Parc des Princes

A torcida do Vasco perdeu a paciência e a confiança com o time de Jorginho e com o próprio treinador? Ouvi vaias para as alterações efetuadas e até Nenê, ídolo maior, se viu acuado devido os apupos que vieram das arquibancadas de São Januário principalmente após o segundo gol do Payssandu. 

Vi grande parte da partida, principalmente no segundo tempo, quando se encerraram os jogos entre Portugal 0 x Áustria 0, que por sinal foi uma lástima e o que vi de Cristiano Ronaldo é para pensar que Messi não tem mesmo rival na briga pelo título de melhor do mungo, mas em São Paulo, no Alianz Arena, o Palmeiras bateu o Santa Cruz por 3x1 e quem não viu o jogo pode pensar que foi fácil, nada disto, Fernando Prass foi o grande nome do Verdão com três defesas sensacionais. 

E o segundo tempo de São Januário foi daqueles movimentados, o Vasco acreditando que venceria a qualquer momento e esperando até um erro da arbitragem para definir a partida em bola parada, com Nenê, foi todo pra frente, por ordem de Jorginho, que trocou o inútil Thales pelo inoperante Leandrão e  um meio campo, Wilian, por um meia atacante, Caio Monteiro. O time se perdeu e o primeiro gol do Papão desestruturou todo o esquema tático e o segundo foi consequência e já era esperado. 

Para quem, como eu, acreditava que o Vasco levaria a Série B com tranquilidade e até mesmo invicto, duas derrotas em uma semana já preocupa e, principalmente, o rendimento técnico e físico dos veteranos já começa a cair com a sequencia de jogos as terças e sábados. 

Será que Jorginho perdeu a mão? O sábado não foi bom para os portugueses. 

Comentários

  1. O bom trabalho do Jorginho tem que ser reconhecido e ele ainda tem time na mão. Por incrível que possa parecer, as derrotas, em boa hora, servem de alerta para mostrar o que já escrevi por aqui várias vezes, que a segundona não seria fácil e um time sem atacantes e na dependência de um jogador - além de vários veteranos - sofreria na competição. Esse negócio de invencibilidade, por mais que digam que não, acaba mexendo com o ego do jogador, que começa a se achar aquilo que não é.

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  2. Quando a fase é pródiga os medianos viram craques e os craques viram ícones e intocáveis. Quando a situação se inverte é complicado, já vi Rivelino ser julgado e condenado pela torcida do Corinthians e ontem, em São Januário, os "velhinhos" começaram a botar as barbas de molho. Você está certo em sua análise, muita gente, inclusive jogadores, acreditaram em Eurico Miranda e no time imbatível. A fase muda, mas ainda é de águas claras e calmas e o Almirante vai navegar rumo a Primeira sem complicações.

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