UM BANDO DE MEDÍOCRES: ESTE É O FLAMENGO

Tem certos dias em que é melhor não entrar em campo seja em uma pelada, sem nenhum compromisso, ou em um jogo de profissionais. Os primeiros trinta minutos de Flamengo e Palmeiras, neste sábado, no Engenhão, era aquele jogo em que o treinador gostaria de apagar de seu currículo.

Um Flamengo perdido, sem nenhuma conexão entre defesa, meio campo e ataque, e um bando que parecia ter se reunido aquele minuto, na Estação de Engenho de Dentro, após uma tarde de churrasco e cerveja.

O árbitro escolhido para o jogo, o goiano André Luiz Castro, também dever se especialista neste tipo de encontro de boleiros, pois além de fraco é medroso e sem pulso, deu um pênalti, em falta fora da área, e deixou de assinalar um outro, em Diogo, que foi tocado pelo seu xará do Palmeiras. Além disto, o moço de preto deixou todo mundo peitar e falar com ele de forma deselegante e agressiva.

Eu não contei, mas o scalt do Sportv me apresentou 40 erros de passes, dos jogadores rubro-negros, em 35 minutos de jogo, e isto não me surpreende afinal Silas escalou seu meio campo com quatro volantes de ofício, Toró, Willians, Kléberson e Renato, e deixaram Deivid e Diego isolados tal qual Robson Crusoé na ilha que se perdeu na ficção.

Silas achou o vilão, Juan, e o sacou aos 30”, como se ele fosse o responsável pela má partida e pelos erros do meio campo. Eu, na minha sala, calmamente analisando o jogo, descobri bem antes onde estava o erro, e contei aí em cima prá vocês, mas não descobri, na lista de opções, alguém que pudesse reverter o quadro.

Vitor Sabá? Quem é Vitor Sabá? O nome do possível salvador de Paulo Silas. Um garoto da base, que nem sequer havia sido relacionado em outros jogos, foi chamado para o lugar de Juan, o vilão, e pelo que vimos nos quinze minutos seguintes foi uma sequencia de erros e jogadas bisonhas de um time sem nexo algum.

Valdívia, que há muito não conseguia jogar livre, leve e solto, teve liberdade de ação e criou as duas jogadas para os gols do Palmeiras. Léo Moura, artífice principal do time da Gávea, era bem marcado e tinha suas ações impedidas até por dois jogadores palmeirenses. A diferença estava a dois metros: Felipão, que tem visão de jogo e sabe ler um jogo, e Paulo Silas, que ainda não disse o que foi fazer na Gávea.

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