QUE CAMISA DAREI AO MEU NETO?

No final do mês de agosto recebi a grande notícia: Vou ser avô, minha filha, Gisele, está grávida e dentro de sete meses terei a alegria de pegar um netinho no colo. Esta semana, num bate papo informal, o Marco Aurélio me pergunta se o menino, caso seja um guri, ganharia a camisa do Flamengo.

A pergunta ficou sem resposta, o rubro-negro acabara de perder do Guarani, de virada, e começava a namorar a zona do rebaixamento. Ontem, no final do jogo contra o Cruzeiro, que não vi por razões óbvias, a resposta chegou e espere apenas amanhecer para ligar para o Vergalhão e dizer: Amigo, não vai ter este negócio de camisa de futebol para meu neto, vou dar a ele um presente especial, que não o faça sofrer pelo resto da vida.

O futebol apresentado pelo Flamengo, em Uberlândia, vi o tape na manhã desta quinta, não o credencia a nada e apenas justifica o medo de um primeiro rebaixamento. A Pet dependência é fato comprovado e em um jogo em que Correia, o volante, foi o melhor em campo e Marcelo Lomba, o goleiro, teve grande atuação, dá prá pensar que existe algo de errado no reino da Gávea.

O árbitro errou na expulsão de Jean! Dirá algum apaixonado. Certo, mas o que mudaria o Flamengo com onze na altura do jogo? O que mudaria o Flamengo com a entrada de Cristian Borja, o colombiano descoberto por Rogério Lourenço? Nada. Simplesmente nada, o Cruzeiro sobrava em campo e Lomba fazia de tudo para evitar a goleada, assim como os atacantes mineiros, que perderam chances incríveis.

Então, meu caro Marco Aurélio Vergalhão, minha grande preocupação, no momento, não é que camisa darei ao meu neto e sim em que divisão o Flamengo estará na próxima temporada, pois se seguir o rumo da prosa a segundona o espera de braços abertos e não vou deixar o guri, ou a guria, começar a carreira futebolistica na Série B. Vou buscar alternativas e te falo na próxima rodada.

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