E começou o sofrimento rubro-negro: São Paulo 2x1

Sabe que quando bate um arrependimento a nossa pressão arterial sofre as consequências? Pois é, hoje não foi diferente, voltei cedo da terrinha, onde fui casar minha mana mais nova, a tempo de ver o primeiro tempo do jogo do Arisão, vitória do Americano por 1x0 no clássico regional contra o São João da Barra, e para ver pelo menos o segundo tempo de São Paulo x Flamengo, vitória do tricolor paulista por 2x1, mas optei por ficar em casa, ao lado da esposa, afinal hoje é dia das mães e de comemorar nossos quarenta anos de casamento. Entenderam, não mesmo? 

Então fiquei em casa, o friozinho gostoso me fez abrir uma garrafa de um vinho chileno, saborear com tranquilidade, e esperar o jogo da tevê para fazer minhas análises sobre o que irão render Flamengo e São Paulo no Brasileirão 2015. E o que vi? Um mistão do São Paulo FC bem ajeitado e um bando do outro lado comandado por um treinador perdido que não encontrou ainda um jeito de jogar ou um time titular, mudou a fórmula esta tarde, mais uma vez, e inaugurou outra escalação para começar o clássico no Morumbi. 

Foi um primeiro tempo feio, com o São Paulo se fartando de jogar errado e Paulo Victor, sempre ele, fazendo defesas salvadoras,e Marcelo Cirino, sempre ele, sem saber o que fazer em um ataque louco e sem poder de força, o Negueba 2 correia como um limpador de para brisa e quando teve a chance nos pés errou diante de Rogério Ceni, o que não é novidade. 

Na virada para o segundo tempo já tinha a companhia agradável do filho, o sãopaulino Leandro Dutra, que voltara do Arisão feliz da vida com a vitória do Americano e prometia vencer o jogo do Morumbi também. Quando Ganso entrou e logo após o Pato, o Bicudo, do nosso lado fez o comentário que eu não queria ouvir: "Agora é f... vai abrir a porteira". 

Bingo, dois gols criados por Ganso, o primeiro em jogada triangulada que acabou na finalização do ex-atacante Luiz Fabiano, que teve a segunda chance e "matador" não perdoa e a segunda com Ganso lançando Pato e chegando as redes de Paulo Victor pela segunda vez botando no placar a justiça que todos esperavam. 

Ainda saiu um gol de pênalti, com Marcelo Henrique apitando tinha que acontecer, e foi realmente penalidade máxima, mas não o suficiente para fazer um time que aquela altura tinha Mugni e Eduardo da Silva em campo, virar um jogo contra o Soberano da Vila Sônia. 

E lá no Pantanal, com os times opcionais, o Corinthians venceu o Cruzeiro por 1x0 e melhora o astral para o jogo de quarta-feira, pela Libertadores. 

Comentários

  1. Infelizmente e com muito sofrimento finalmente cheguei a uma triste e derradeira conclusão: eu nada entendo de futebol, do jogo da bola, não dos bastidores que pouco me importa, e sim da beleza do jogo, dos artistas da bola e armações e esquemas táticos. Depois de ver 90 minutos de São Paulo e Flamengo cheguei a essa melancólica conclusão. Um time considerado titular, é verdade que não temos nenhuma estrela ou um craque verdadeiro, que treinou uma semana em regime integral para uma estréia na principal competição nacional nos proporciona uma atuação ridícula, dependendo de erro do adversário para criar alguma jogada de ataque, o Flamengo passou 90 minutos sem criar uma única jogado de ataque, todas criadas foram cedidas pelo São Paulo, nosso meio campo joga de frente para o nosso goleiro que por sinal passou a ser o criador das das jogadas com seus lançamentos imprecisos, toda bola recebida pelos meias foram literalmente devolvidas para a zaga que dava um chutão, também impreciso, ou devolviam também para o goleiro "Gerson". Se eu jogo de costas para o ataque e se a zaga adversária está de frente, tomar a bola fica moleza, até eu com quase 60 anos jogo contra o Flamengo. O tempo todo 90 minutos e nada do técnico parar de gritar com o gandula e gritar com o Canteros, com o sei lá quem, com o troço do Gabriel, com Jonas MMA. O São Paulo também nada apresentou até a entrada de um craque, e é, ganhou o jogo com tabelinhas no meio da cabeça da area e da zaga que tem Bressan e Walace que jogam sem serem apresentados, um nunca sabe onde o outro está, se na direita se na esquerda, quem tem que cobrir o Pará ou o Pico (dois loucos), enfim, se isso é e continuará sendo futebol, então eu desisto, porque o que eu aprendi, vendo Paulo Lumumba, Ivo Sodré, Miguel, Ocimar, Gilson Nunes, Jair Pereira ou Buião é muito mais futebol que isso, ou era esplêndido velos jogar, e olha que até o Buião foi citado. Chega. Não posso ser Notável, se nada entendo de futebol. Abração para os que ficam. Foi ótimo enquanto eu achava que conhecia disso. Conheço nada.

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  2. Quando meu time perde eu fico de mau humor, não leio e não vejo nada de futebol até a próxima partida. Então, como o nível de nosso futebol é sofrível, ficamos assim: até a próxima partida.

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  3. Como fico feliz com o reconhecimento de minha tese pelo notável Sefinho, como fico feliz em saber que a paixão foi superada pela razão. E não é mau humor não, Gilberto, é reconhecimento de que está mesmo um bagaço.

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  4. O Sefinho escreveu tudo e mais um pouco da realidade atual do nosso futebol. Tenho escrito por aqui, e faz tempo, como também faz o Dutra, tendo a razão como companheira, pois a paixão só é direcionada para os amores de minha vida, que a situação do nosso futebol é catastrófica. Se o poço tem fundo, chegamos nele. rsrs

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