Copa do Mundo: Um jogo de cartas marcadas

Faltam poucos dias para o jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 em São Paulo, dia 12 de junho, entre Brasil e Croácia, pelo Grupo A, que marcará também a abertura oficial do estádio do Corinthians, em Itaquera.

E com o passar dos dias assistimos o declínio de alguns craques, como os espanhóis Xavi e Iniesta, ases do Barcelona e que atravessam momento ruim, o belga Felaine, tido como grande revelação no Everton e fracasso na temporada de estreia no Manchester United, e estabilidade para o argentino Messi e consagração para o português Cristiano Ronaldo.

A Copa do Mundo precisa de uma mudança radical, o atual sistema mais parece com os campeonatos brasileiros, inchados com seleções inexpressivas e sem apelo algum diante da torcida do país sede. O que levaria um brasileiro a assistir Irã x Nigéria, na Arena da Baixada, em Curitiba? Sós mesmo o desejo de dize “eu vi um jogo de Copa do Mundo no Brasil”, como será dito pelo meu amigo Igor Tostes, proprietário de um bilhete para este jogo.

Vinte e quatro seleções, divididas em seis grupos, seria o ideal, como seria ideal um campeonato carioca com  no máximo dez times jogando entre si em turno e returno. A Fifa alterou, aumentando em oito o número ideal, para ganhar votos da federações assim como a Ferj aumenta o número de participantes de seu falido campeonato para faturar em taxas e politicamente, como a comandante internacional o faz lá nos tapetes vermelhos de Zurique. 

Claro que teremos bons jogos nas fases de mata-mata, mas não esperem grandes partidas na fase de grupos, embora entre estas estejam um jogo com todos os ingredientes para ser um dos melhores, Espanha e Holanda se enfrentam logo na primeira rodada do Grupo B e podem esperar um jogo de acomodação e sem riscos de ambas as partes.

E, para ilustrar ainda mais este comentário, veja só um outro jogo desperdiçado, Itália x Inglaterra, também na primeira rodada e que pode ser acomodado pelos dois selecionados para que “seja o que Deus quiser” nas outras duas rodadas do grupo D. 

E por aí vai a Fifa acomodando a situação e tentando fazer do seu campeonato o mais sério possível e olhando a tabela, com muita atenção, percebe-se que o jogo de interesse  está montado e quem sobreviver agradecerá o planejamento da tabela dirigida e confeccionada para dar o que eles, a Fifa e seus asseclas, pretendem ver acontecendo. 

Comentários

  1. Não poderia deixar de parabenizá-lo pelo texto, É claro que a tabela foi dirigida é claro que tudo caminha como carta marcada, mas eu, inocente como sou, acredito ainda no valor do esportista como ser humano como vaidoso como orgulhoso por ter vencido, espero muito isso de todos jogadores envolvidos. Asseclas foi muito bom,

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  2. Ai, vi e revi a tabela. Gastei uma folha com possíveis resultados para quartas e oitavas. (Nem estudei probabilidades). Então, vou me confessar inocente e acreditar no valor da torcida. Eu vou lá no Maracanã torcer pela Bélgica. Se Cristiano Ronaldo quiser dizer que isso aqui é de Portugal, eu também vou ajudar a torcer. Agora, se der Brasil...

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  3. Ontem assisti no Fantástico, entrevista com o nosso treinador Felipão, cá pra nós, esse novo Fantástico ficou chato à beça, pelo menos pra mim. O treinador da nossa Seleção mandou muito bem!
    Vamos aguardar, pois em Copa do Mundo o futebol é apenas um detalhe. Se bem que, esta Copa no Brasil anda meio insossa, por hora não há nenhuma empolgação, a festa ainda não começou. Por que será? As ruas ainda não estão enfeitadas; os torcedores não estão usando as camisas da nossa Seleção, vejo muitas camisas da Argentina, isto sim, aliás, no último domingo "O Globo" fez reportagem com nomes de cidades brasileiras, tem uma lá no interior de Pernambuco, cujo nome é BUENOS AIRES, lá, metade da cidade irá torcer pelo Brasil e a outra pela Argentina. Que coisa!
    Também, a autoestima do brasileiro anda lá em baixo. Não temos um único motivo para sentir orgulho do nosso Brasil? Pelo que vejo, ouço e leio, aqui só tem coisa ruim, nada presta, somos uns bostas! Assim sendo, fica muito difícil termos orgulho para cantar nosso hino e deflagrar nossa bandeira.
    Mas não há de ser nada, um dia essa onda passa e aí sim, iremos com toda força voltar a gritar o nome de nosso país. Brasil...sil...sil!
    Como sempre torcerei pelo Brasil, embora acredite que, Deus, mais uma vez (a primeira foi em 1950) irá demonstrar que não é, não foi e nunca será brasileiro. Somos incompetentes demais. Temos maravilhosas belezas naturais dadas por ele, isto sim, porém, existe uma grande diferença entre uma coisa e outra.

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