Champions: CR7 diz: "Eu estou aqui".

Se Mourinho tivesse no comando dos Merengues e vencido o primeiro jogo, como fez Ancelloti, dificilmente teríamos um jogo de bola decente esta noite (lá em Munique) entre Bayern e Real Madrid, porque a empáfia do comandante português não aceita sair jogando com estilo e velocidade e sim a velha e consagrada retranca dos times que comanda.

O italiano Carlo Ancelloti mostrou que sabe como lidar com a vantagem sem desmerecer o ataque e o jogo em velocidade. Armou um time seguro na defesa e teve inteligência para aproveitar a fragilidade da defesa do adversário, que "confessou" em todas as bolas altas e nas jogadas em velocidades criadas por Di Maria e Cristiano Ronaldo, com auxilio luxuoso de Bale e Benzema. 

Um jogo tático e definido nos primeiros vinte minutos, o Real Madrid fez 2x0 e ficou esperando a chance de dar o bote. Em certo momento da partida, quando fui buscar a neta no pátio do prédio, Bicudo disse, lá no alto de sua inteligência: 

"A camisa da seleção da Alemanha, que homenageia o Flamengo, deveria estar sendo envergada pelo Bayern esta tarde, o time deles está jogando igualzinho ao homenageado, fraco na defesa, péssimo no meio campo e horrível no ataque", falou e disse o veterano porteiro.

E quem esperava uma virada histórica, juro que até pensei em reação do Bayern, foi um fiasco maior ainda a incapacidade de jogar do time de Guardiolla e o nó tático de Ancelloti foi notado em toda a segunda etapa, deixou os alemães tocarem a bola, sem objetividade e deram o golpe mortal aos 90 minutos com o gol de falta do brilhante Cristiano Ronaldo.

E pensar que Ribery queria o título de melhor do mundo, hem? Foi aí que CR7 disse aquela frase que ficou famosa: "Eu estou aqui", e ponto final. 

Agora é esperar para ver outro tipo de jogo amanhã entre Chelsea e Atlético de Madrid, e torcer para que haja futebol durante noventa minutos. 

Comentários

  1. Rapaz parecia o Flamengo em campo. Nada fizeram, nada. Tomaram um show de bola e de tática, em alguns momentos me deu a impressão que o Madri tinha uns 18 em campo. O Dionísio estava em campo, como subiu o Sergio Ramos no 1º gol. Não foi um grande jogo, foi muito educado pra uma semi final. Ao 1º gol os "ALEMÃO se ENTREGOU". Apostava tudo no Bayern, perderia tudo.

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  2. Atenção Notáveis: A reunião poderia ser na quinta-feira? Na sexta tem a entrega de títulos e não pega bem chegar por lá com cheiro forte de cerveja, certo? E o sábado ficamos livres para andar pela expo, quem quiser ir, claro, e tomar um chope na barraca do bode. Concordam?

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  3. Por mim tudo bem, se quiserem poderá ser amanhã à noite, na quinta-feira só poderei depois da 21h.
    Sobre o jogo do Real apenas uma pergunta a todos os companheiros, principalmente ao Adilson e Tadeu que entendem muito de tática: se o Brasil jogar na Copa igual ao Real vamos aprovar? Eu sempre aprovei e aprovarei.
    Abrs.

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  4. Antes do início do jogo foi observado um minuto de silêncio em homenagens póstumas ao ex-treinador do Barcelona e a um outro dirigente europeu, cujos nomes não guardei (se os companheiros puderem me ajudar revelando seus nomes ficarei grato). Mas, o que quero mesmo é chamar a atenção para este detalhe: lá, a boa educação está presente nos torcedores, e MINUTO DE SILÊNCIO é de fato MINUTO DE SILÊNCIO, não é como aqui, onde minuto de silêncio tem tudo, principalmente muito barulho, menos silêncio! Questão de civilidade, coisa que nós brasileiro ainda não temos.
    Abrs.

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    1. Tempos "modernos" por aqui. Até 1988 quando me mudei para Miracema, ia com muita frequência ao Maracanã, e minuto de silencio era respeitado. Mas alguém já dizia que se vaiava até o minuto de silêncio, virou verdade.

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