Pitacos sobre o pós jogo de ontem

Repercutindo o jogo de ontem, passando pelos meus comentários na Record, gravei agora cedo com Granjer Ferreira, pelo Armazém do Lenílson, onde papeei com torcedores, e ouvindo os comentários dos analistas televisivos, cheguei a algumas conclusões, não muito conclusivas, sobre o Flamengo, sobre Renato Gaúcho, sobre Jorge Jesus e sobre os analistas "estagiários". 

Renato Gaúcho - Incrível a entrevista de ontem, após o jogo, do treinador gremista. O técnico do Grêmio aceitou a derrota mas não se sentiu responsável por ela, preferiu acusar seus jogadores e jogou a culpa em cima dos zagueiros e do seus atacantes, as suas escolhas não foram responsáveis pela goleada e em momento algum o treinador enalteceu o adversário ou admitiu ter sido massacrado taticamente pelo português. 

1981 x 2019 - Comparações inadequadas e fora de propósito estão sendo feitas por comentaristas e torcedores com os times de Zico e Gabigol. Não há como fazer comparações, o de Zico foi campeão da Libertadores, Mundial, Brasileiro e Carioca, o de Gabigol ainda começa e nem mesmo o Carioca pode ser creditado a este elenco, a maioria dos titulares não estavam e, para ser devidamente comparado, muito embora eu creia que não há como, reafirmo, é preciso ganhar a Libertadores, Mundial e Brasileiro. 

River Plate - Granjer Ferreira, na entrevista na Record, me pergunta se temia o River Plate. A resposta é fácil. Devolvi a ele se o River teme o Flamengo e mostrei que lá, na Argentina, a imprensa já dá ênfase a goleada de ontem e já chama o Flashmengo de pior adversário que poderia ter para os "Milionários".

Jorge Jesus - Concordo plenamente com quem diz que JJ está fazendo um trabalho maravilhoso. Concordo com o Tadeu Miracema, que diz que o elenco do Flamengo é excelente mas é movido pelo trabalho do português, que revolucionou o jogo de bola no Brasil. Porém, tem sempre o porém, ele pode até ser a cereja do bolo rubro-negro, mas não há como negar que a diretoria do Flamengo acertou nas contrações e não veio sequer um jogador "meia boca" para formar o elenco, e ele, Jorge Jesus, foi quem indicou todos os reforços de sua gestão. 

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