Libertadores - Flamengo goleia Grêmio, mas só empata

O título desta postagem pode ter sido criado por aquela ex-presidente, mas Bicudo, meu fiel escudeiro, é quem soprou no meu ouvido, logo após o final do jogo de ontem, em Porto Alegre, após sorver algumas cervas da minha geladeira.

- Chefia, que goleada histórica, fazer quatro gols no time do Renatão, dentro de sua casa, não é para qualquer um. Que goleada fantástica. 

Pois é, as vezes a bebida não combina com futebol, meu caro amigo, você dormiu, bebeu, dormiu, comeu, bebeu, dormiu e não viu o tempo passar e nem o VAR entrando em ação, uma vez pelo menos corretamente, mas três vezes, em um jogo decisivo, eu creio que você está certo. Flamengo meteu quatro bolas na rede e somente empatou em um a um com o Grêmio. 

Minha análise do jogo é a mesma de todos vocês, claro que não dos gremistas, fãs de Renato Portalupe, que dirão que o Grêmio mandou no jogo no segundo tempo e, segundo o treinador, depois de repassar para eles (os jogadores) os pontos fracos do adversário, ou seja, quando alguém estiver caído não pare a bola, siga pelo lado de quem ficou para trás, no chão. 

Brincadeiras a parte e falando sério, o Flamengo foi soberano em todo primeiro tempo, 70 por cento de posse de bola e três gols marcados, aqueles que o árbitro argentino, Nestor Pitana, anulou com ajuda de seus compatriotas da cabine refrigerada. E aí, novamente Bicudo entrou em ação, num momento de lucidez.

- Chefia, o Pitana é argentino e a turma do VAR também, depois deste sacode, nos primeiros minutos, sufocando o adversário, ele recebeu a ordem naquele fone de ouvido: "Nestor, por favor, o Flamengo não pode ser adversário nosso na final". 

É, pode ser, e nada ficou definido no primeiro jogo e cá, no Rio de Janeiro, será preciso jogar muito mais do que ontem para sacramentar a classificação. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fla quebra rotina

Carioca 2023 -

Eis a minha seleção