Praga: Frio, neve uma cidade alegre e envolvente



Desci em Praga no mesmo momento em que a neve insistia em cair pelo Leste Europeu em plena Primavera. O primeiro dia foi terrível, o susto em ver a neve, ao vivo e toda branca, pela primeira vez foi maior do que a surpresa oferecida a este viajante pela mãe natureza. 

Frio próximo ao zero grau e motivos suficientes para permanecer no hotel e procurar o bar no hall para curtir o primeiro dia de viagem a República Tcheca. Um banho, bem quente, um agasalho mais apropriado e lá fomos nós, eu e Marina, tomar uma sopa e saborear um bom vinho no bar do Hilton Hotel Praga.

Bom, muito bom, que meu fiel companheiro de viagem, Francisco Bandeira, um cearense do mundo, como ele se intitula, hoje morando em Brasília e já com pouso certo em Belém do Pará, nos próximos meses, também desceu e nos apresentamos, eu e Marina ele e sua Martha, e a amizade surgiu imediatamente sem que preciso fosse uns goles de cerveja ou vinho.

Nosso guia, o português Luis Marques, também se apresentou e chamou para uma reunião com o grupo, muito homogêneo e formado, em sua maioria , por gaúchos e paulistas, eu e Bandeira éramos a exceção a esta regra.

Praga, Cidade das Cem Torres, banhada pelo Rio Moldávia e com um poder insuperável de acolher o visitante. Belos cartões postais, como a Ponte Carlos, conhecida por ter no seu trajeto dezenas de estátuas e por sua beleza assombrosa. Por ali o nosso guia local, Milan, se deixou levar pelo entusiasmo e quase perdi o tempo das fotos e do passeio com olhos mais atentos pelos monumentos no entorno da ponte, construída em 1357.

Três dias não foram suficientes, como em toda a excursão pré-programada, para visitar a cidade e conhecer detalhe por detalhe dos monumentos, castelos e igrejas histórias, mas deu para perceber, que além da vida turística desenvolvida após a abertura política do país, a noite de Praga também é para ser notada e anotada, a cerveja Pilsner Urkell e as casas noturnas praguenses foram devidamente conhecidas e o frio esquentado com goles de um bom vinho tcheco. 

O grupo se conhecia e as duplas, as quadras se formavam e, apesar da forma política e fanática dada pelo guia Milan, ficamos entendendo os motivos das guerras entre os povos eslavos e a divisão do país, muito bem explicada no famoso Teatro Negro, onde assistimos uma aula de teatro moderno e de história da República Tcheca.

Fechando a visita ao país uma breve, mas gostosa passagem pela cidade medieval de Cesky Krumlov, onde comemos uma deliciosa comida italiana e olhamos as construções tombadas pela UNESCO e que fazem parte do Patrimônio da Humanidade. 

Valeu cada pedaço de chão percorrido pela República Tcheca e por suas cidades simpáticas e históricas. 

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