O plim plim esportivo está em decadência

O azedo do Sollon me liga logo pela manhã, está com o humor lá no caxaprego (é assim que se escreve isto?) e destila seu veneno contra o jornalismo da Globo, que ele reputa de infantil, risível e inacreditável.

- Dutra, como é que pode uma casa, que já foi exemplo para todos os jornalistas brasileiros, estar tão ridicularizada e tão mal dirigida, principalmente na área esportiva, nossa praia? O que vejo, nos dias de hoje, é que as pessoas não querem mais fazer a coisa séria e há de ter sempre uma piada, sempre de mal gosto, no meio da reportagem.

Verdade, eu também tenho notado uma decadência no Globo Esporte, no Esporte Espetacular, este aliás eu não assisto há muito tempo, lá se vão uns três ou quatro anos, e o Globo Esporte já vai para meses, estou preferindo tirar uma soneca no horário para não me aborrecer com os novos repórteres da casa, a sorte é que Alex Escobar é um ótimo âncora e salva a pátria global no horário, mas até quando?

- Sei lá, diz Sollon, só perguntando ao Zé Maria de Aquino, no tempo dele, pelo menos lá em São Paulo, o departamento de jornalismo esportivo era levado a sério e tinha profissionais de alto nível tanto na reportagem quanto na cinegrafia, hoje... Bem, é melhor deixar prá lá, nós não temos nada com isto, estou apenas fazendo um desabafo.

E o papo, que começou ainda sem o sol brilhando, foi prolongando quando Sollon detonou o Tadeu  Schimith, o irmão do Oscar, mas não creio que ele seja o responsável, culpo o diretor do programa, que quer popularizar o Fantástico e beira ao ridículo. Será que a tal classe que a Globo quer atingir merece algo tão ridículo quanto ao que estamos vendo?

- Ainda bem, meu caro Dutra, que assino uma operadora de TV a cabo que me oferece algumas boas opções para o domingo, Deus me livre destas mesas redondas, e tenho filmes e séries de bom nível para ver no final da noite do dia consagrado as mediocridades na televisão brasileira, a começar pela tarde, onde Gugu, Silvio Santos e Faustão ainda são as opções.

E aí, não teve jeito, tive que concordar com Ermê Sollon e prometer que iria comentar nossa conversa por aqui em tom de crítica séria contra a antiga escola de jornalistas do Brasil e que hoje, infelizmente, está sendo ridicularizada nos quatro cantos dos estádios brasileiros. 

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