Futebol é momento? Então mudem os conceitos na CBF

Vem aí, na próxima semana, a convocação da seleção da CBF que jogará a Copa das Confederações, e, lembrando o que Pelé disse, há pouco mais de um mês, indicando a base do Corinthians para Felipão, e recebendo deste a resposta de que seleção é momento, abro o espaço aqui no blog para uma discussão de momento: Seria então a hora de fazer do Atlético Mineiro a base da seleção?

Quem, neste ex-país do futebol, joga um futebol melhor do que o Galo Doido, de Cuca e Ronaldinho Gaúcho? Quem, neste país cinco vezes campeão do mundo tem melhor conjunto, estrutura tática e um conjunto mais compacto do que o Clube Atlético Mineiro?

Tá certo, Ronaldinho Gaúcho não joga bem na seleção, dirão os críticos do R10, que Bernard ainda é jovem e que Jô e Tardelli são dois loucos que nunca se firmaram. Mas não foi Felipão mesmo, o conceituado e idolatrado ex-técnico de futebol, quem disse que futebol é momento? Então seria hora de testar a base do Atlético Mineiro com a camisa da CBF, certo?

Sei que irão apenas dois ou três do time mineiro, Réver, Ronaldinho e Bernard, e, possivelmente o lateral Marcos Rocha, mas daí a serem titulares ou formar base do time de Felipão vai uma distância muito grande e duvido muito que isto possa acontecer.

Não vivo uma relação de amor pela seleção brasileira, muito pelo contrário, minha relação está mais para ódio do que paz, porém, tem sempre um porém, jamais torci contra ou desejei que o time brasileiro seja derrotado, mas a situação de momento me faz pensar justamente o contrário, que não vença para não dar margem aos que por lá estão se sintam prestigiado.

Não concordo com Felipão no comando, com Parreira gerenciando, com Murtosa auxiliando e com Marim presidindo, sou do contra mesmo e só mesmo pedindo aos céus para que percam esta Copa das Confederações para que mudemos alguma coisa na CBF e no futebol do Brasil.


Comentários

  1. Tenho 62 anos, desde 1959 acompanho futebol, de ir à banca de jornal ver as notícias esportivas, esperar o programa de esporte da rádio Difusora que começava mais cedo, as 11h da manhã, tempos que dava para formar até 5 seleções fortes. Tempos que começaram a ficar difíceis quando Romário e Ronaldo Fenômeno, últimos remanescentes dignos de nosso futebol, pararam de jogar. Hoje não conseguimos formar sequer uma seleção. Fazemos parte do bloco intermediário de seleções.
    Quem sabe mesmo se uma grande vergonha agora não seja a solução.

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  2. Obrigado Gilberto, nós dois sempre na mesma direção. Abraço.

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  3. Adilson, está tudo errado e caminhamos para dar vexame na Copa das Confederações e também no mundial. Só um apito amigo para salvar a nossa Seleção. É isso aí Gilberto, até o início dos anos 70 ainda formávamos até cinco seleções fortes, com cinco treinadores de alto nível e um futebol bonito de se ver. Depois disso, a única seleção que nos encantou foi a de 1982, assim mesmo sem conquistar o título. Ganhamos as Copas de 94 e 2002 sem o brilho do nosso futebol, mais na individualidade e na fragilidade dos adversários. Adversários esses, que cresceram em organização, estrutura e também nas suas categorias de base, sem falar na qualidade técnica, muito superior ao que apresentamos atualmente.

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