Galo bicou o tricolor no puleiro do Morumbi

Eu vi um São Paulo dividido em duas partes. A primeira quando tinha Lúcio, o tresloucado imitador de Pepe, aquele do Real Madrid. A segunda quando este mesmo Lúcio, imitação de Pepe, fez a lambança normal de cada jogo e foi expulso ainda no primeiro tempo.

O tricolor mandava no jogo e tinha a partida nas mãos. Cuca, preocupado, gesticulava pedindo que seu time marcasse no meio e não deixasse Ganso criar as jogadas com a facilidade que estava tendo na meia cancha.

O primeiro golpe contra o São Paulo FC veio antes dos 15', no exato momento da contusão de Aloísio, que deu lugar ao garoto Adenilson, que entrou e teve quatro chances de gols, três destas não seriam desperdiçadas pelo titular, Luis Fabiano, suspenso por quatro jogos pela Sul Americana.

Nem me venham dizer que o Galo merecia o empate no primeiro tempo, antes da expulsão de Lúcio era um galo abatido e sem tempero. Mas o tresloucado zagueiro, amado por muitos e tido como um dos melhores do mundo, fez a sua "boa ação" e o Atlético Mineiro tomou conta do jogo e assumiu todo o meio campo, ataque e flancos do Morumbi.

Gol de Ronaldinho Gaúcho, no meu ponto de vista mais uma falha de Rogério Ceni, que não cortou o cruzamento e não teve pernas para virar o corpo e tentar a defesa. Gol de Diego Tardeli, já no segundo tempo, que botou a justiça no marcado e, me parece, definiu a sua classificação para as quartas de finais da Libertadores.

Perder no alçapão do Independência? Não acredito que o Clube Atlético Mineiro, diante de seus seguidores fieis, no seu "galinheiro" irá entregar a rapadura para a turma da paulicéia. Nem eu nem ninguém acreditamos que o Galo perca a vaga para o tricolor dentro de sua casa. 

Ah, o placar? Você sabe, 2x1 para o Atlético Mineiro e lá, em Belo Horizonte, para seguir em frente, o Galo joga por um empate ou uma derrota com um gol de diferença. 

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