Contratos com "medalhões": Nem Freud explica

Um assunto está sempre em destaque na mídia internacional e nossos dirigentes não aprendem e insistem em valorizar "bondes" ou ex-jogadores protegidos por agentes amigos e leais quando a situação complica no lado financeiro.

Nem é preciso citar times ou nomes de empresários, agentes, dirigentes e membros de comissões técnicas deste país que um dia foi chamado de país do futebol. Os "compromissos" são muitos e só isto explica o retorno de Íbson, que fracassou em todos os lugares que passou, inclusive no seu primeiro retorno ao Flamengo, o repatriamento de vários medalhões, como Lúcio, que ontem fez mais uma de suas besteiras no São Paulo, a insistência de contratar o ex-jogador Rivaldo, e, para não me prolongar muito e ficar chato, pagar R$ 30 milhões por Wesley, um jogador mediano e com histórico de lesão comprovada por médicos.

E por falar em lesão, só para encerrar e deixar você pensando em outros nomes, Liédson é um outro exemplo típico de interesses escusos nas negociações, que se dane o clube, o negócio é fazer contrato, se possível longo, para que o empresário, o dirigente, o técnico ou agente, ganhe sua gorda comissão e depois se vê como é que fica.

No caso do Ligeirinho o Porto salvou o Flamengo, mas no caso de Ibson, que ficou livre do problema foi o Santos, no caso de Lúcio a Inter/Milão se deu bem e o Juvenal, bem este, só para rimar, se deu mal.

Comentários

  1. Só para completar a sua lista, o Luxemburgo renovou o contrato com o Grêmio por 2 anos.
    É importante ler o que você escreveu sobre as comissões nessas negociatas.
    Porque imprensa em geral também não abre a boca?
    É uma vergonha!

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  2. Verdade, Gilberto, a parte das letrinhas também tem seu comprometimento.

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