Um dia de cão um repórter de campo
Amanhã tem Flamengo e Ponte Preta, em Cariacica, e vendo o noticiário da Ponte, hoje cedo, nas resenhas dos canais esportivos, revi um personagem envolvido em um "causo" que já contei em minhas colunas e que passo, sem nomes dos personagens, para quem chegou agora por aqui.
Anos 90, Estádio Godofredo Cruz, em Campos, e a transmissão era para Radio Brasil 5000, de Campinas, em cadeia com a nossa emissora de Campos, e o jogo era decisivo para o prosseguimento do Americano, no Brasileirão, que naquele tempo tinha uma fase mata-mata, e que precisava de um resultado em casa, no primeiro jogo, porque a volta seria no Moisés Lucarelli.
Resumindo, para não alongar, o jogo não fluia, o árbitro capixaba tinha problemas para conter o jogo brusco, e o zero a zero teimoso seguia até a segunda metade do segundo tempo, quando aconteceu o fato que vou narrar para os amigos seguidores do blog.
Lançamento em profundidade para o atacante da Macaca, livre e não impedido, que entra na área e tira o goleiro do Americano da jogada e manda para as redes. O árbitro, corretamente, aponta para o meio campo e os defensores campistas correm em direção dele e mostra auxiliar, o famoso bandeirinha, com o instrumento levantado e estático na linha de fundo, assinalando impedimento.
Invasão geral, dos dois vestiários entraram dirigentes, reservas e até gente graúda adentrou o gramado para reclamar do "impedimento" marcado, claro, uns gritando que foi e outros que não foi. E o narrador me chama:
- E aí, Adilson Dutra, o que houve no lance?
- Nada. Respondi, Foi gol legal e não houve impedimento, estava na minha linha de visão e não houve irregularidade. Respondi na bucha.
E não é que lá do outro lado, atrás do gol do Americano, o companheiro de transmissão, mal posicionado mas influenciado por sua paixão alvinegra, grita. FOI GOL LEGAL, UMA TREMENDA BANHEIRA.
Eu e o narrador, que também estava com uma boa visão, respondemos na hora, gol legal. E nesta altura os dirigentes e torcedores da casa já se viravam contra mim e alguns me ameaçando, mas mantive minha opinião e alguns dirigentes do Americano FC me deram cobertura e não fui agredido e nem ofendido até que o árbitro voltou do vestiário, atrás do gol da Ponte Preta.
E, lógico, manda a norma do bom repórter perguntar o que houve e o que ele marcou. E o cidadão, acuado, me dizia que marcou impedimento. E eu, insistindo, perguntei com toda segurança:
- O Senhor marcou impedimento por que houve ou marcou para salvar a sua pele?
E ele, imediatamente, me respondeu:
- O Senhor marcaria o que?
Eu disse que vi o impedimento e que mantinha minha opinião, que mais tarde foi mostrada pelas imagens da TV Norte Fluminense, e o moço do apito continuou apitando no Nacional e em jogos importantes.
E eu? Ninguém me agrediu e até fui elogiado pelos diretores alvinegros por te mantido minha opinião e que isto só provava a minha neutralidade. Ah! O jogo estava sendo transmitido para Campinas, pela nossa equipe, e no jogo da volta eu recebi diversas homenagens dos colegas campineiros e o parabéns do chefe da equipe, que me perdoe, eu esqueci o nome do profissional.
Anos 90, Estádio Godofredo Cruz, em Campos, e a transmissão era para Radio Brasil 5000, de Campinas, em cadeia com a nossa emissora de Campos, e o jogo era decisivo para o prosseguimento do Americano, no Brasileirão, que naquele tempo tinha uma fase mata-mata, e que precisava de um resultado em casa, no primeiro jogo, porque a volta seria no Moisés Lucarelli.
Resumindo, para não alongar, o jogo não fluia, o árbitro capixaba tinha problemas para conter o jogo brusco, e o zero a zero teimoso seguia até a segunda metade do segundo tempo, quando aconteceu o fato que vou narrar para os amigos seguidores do blog.
Lançamento em profundidade para o atacante da Macaca, livre e não impedido, que entra na área e tira o goleiro do Americano da jogada e manda para as redes. O árbitro, corretamente, aponta para o meio campo e os defensores campistas correm em direção dele e mostra auxiliar, o famoso bandeirinha, com o instrumento levantado e estático na linha de fundo, assinalando impedimento.
Invasão geral, dos dois vestiários entraram dirigentes, reservas e até gente graúda adentrou o gramado para reclamar do "impedimento" marcado, claro, uns gritando que foi e outros que não foi. E o narrador me chama:
- E aí, Adilson Dutra, o que houve no lance?
- Nada. Respondi, Foi gol legal e não houve impedimento, estava na minha linha de visão e não houve irregularidade. Respondi na bucha.
E não é que lá do outro lado, atrás do gol do Americano, o companheiro de transmissão, mal posicionado mas influenciado por sua paixão alvinegra, grita. FOI GOL LEGAL, UMA TREMENDA BANHEIRA.
Eu e o narrador, que também estava com uma boa visão, respondemos na hora, gol legal. E nesta altura os dirigentes e torcedores da casa já se viravam contra mim e alguns me ameaçando, mas mantive minha opinião e alguns dirigentes do Americano FC me deram cobertura e não fui agredido e nem ofendido até que o árbitro voltou do vestiário, atrás do gol da Ponte Preta.
E, lógico, manda a norma do bom repórter perguntar o que houve e o que ele marcou. E o cidadão, acuado, me dizia que marcou impedimento. E eu, insistindo, perguntei com toda segurança:
- O Senhor marcou impedimento por que houve ou marcou para salvar a sua pele?
E ele, imediatamente, me respondeu:
- O Senhor marcaria o que?
Eu disse que vi o impedimento e que mantinha minha opinião, que mais tarde foi mostrada pelas imagens da TV Norte Fluminense, e o moço do apito continuou apitando no Nacional e em jogos importantes.
E eu? Ninguém me agrediu e até fui elogiado pelos diretores alvinegros por te mantido minha opinião e que isto só provava a minha neutralidade. Ah! O jogo estava sendo transmitido para Campinas, pela nossa equipe, e no jogo da volta eu recebi diversas homenagens dos colegas campineiros e o parabéns do chefe da equipe, que me perdoe, eu esqueci o nome do profissional.
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