O dedo de Zé Ricardo voltou a ser iluminado

Aos 38' do segundo tempo me sentei em frente ao meu notebook e escrevi: O Flamengo fez hoje o pior jogo do Brasileirão e que nem mesmo no início irregular o time jogava tão mal como hoje. E já completava, os amuletos ou talismãs não funcionaram e Gabriel e Everton jogavam como nos velhos tempos, ou seja, não rendiam e mostravam suas inutilidades. 

E neste momento o Cruzeiro fez 1x0, com falha coletiva da zaga e do meio campo, e olhava para o lado e via meu amigo Bicudo irado, louco para reclamar, porém, tem sempre um porém, no momento em que sentei e ouvi o Bicudo, o Cruzeiro perdeu uma chance, boa defesa de Muralha, perdeu outra chance, o atacante jogou fora quando estava livre e ouvi do companheiro. 

- Dutra, pintou o campeão, pode acreditar, não escreva nada que vamos virar, a fase é boa e agora não tem mais Gabriel, Márcio Araújo e Everton em campo. 

Bingo! No exato momento em que escrevia o que falei no primeiro parágrafo, o "poste" Paolo Guerrero, em lance de sorte, empatou o jogo e a torcida mostrou sua cara levando, no grito, o time para a virada que voltaria com o time para sonhar e ter o cheirinho de título. 

Bicudo acreditava, os vizinhos acreditavam, meus companheiros de Facebook acreditavam, mas eu confesso que tinha minhas dúvidas e pensava até em resultado pior do que o empate daquele momento, o time foi afoito para frente, empurrado pelo jogador que não pode ficar de fora, Mancuello, e chegou a vitória de raça e amor, só isto, pois talento ficou no Ninho do Urubu e não viajou para o Espírito Santo.

E meu parceiro estava certo, sem o trio inoperante e com Mancuello em campo, era possível virar, e, claro, foi com o argentino que o Flamengo virou, voltou a sonhar e passou a acreditar ainda mais no tal cheirinho de hepta. 

E eu, felizmente, não postei, não comentei e não fiquei devendo. Venceu, não convenceu, mas isto, segundo Bicudo, é coisa de quem quer ser campeão. 


Comentários

  1. Um desconhecido de 45 anos, invocado, educado, disciplinador, com qualidade invejável e ao mesmo tempo perigosa, é de uma audácia tática e que não tem medo de arriscar, arriscar em ressuscitar alguns jogadores mortos sepultados e já ignorados pelo torcedor, jogadores de baixo índice técnico e que ainda a mim os rejeitos nem minha escalação ideal, Marcio Araujo e Gabriel, que ontem chegaram ao ponto de irritar o calmo Zé, mas aí entra a personalidade marcante desse cara, a audácia, tirou o Araujo colocou um meia de ligação, depois tirou o inútil do Gabriel e colocou o outro ressuscitado dessa vez o Fernandinho e por fim colocou o cara que tem um bom passe mas demora muito pra passar e não marca ninguém, e em três lances ganhou o jogo, três? sim três se o amuleto tivesse passado aquela bola para o argentino a virada teria sido em dois minutos e não em quatro. Dizem que pra vencer temos que ter trabalho, eficiência, um pouco de ajuda de terceiros e sorte, sorte, e isso o danado tem, ter a derrota nos pés do ótimo atacante do Cruzeiro por duas vezes sendo que na segundo "ALGUÉM" interferiu no lance, deve ter sido o "MESMO" que fez a bola do também ótimo mas "questionado" Guerrero descer e cair dentro do gol. Parabéns ao Zé, parabéns a equipe que demonstrou espirito total de luta e honraram a mistica camisa vermelha e preta, vocês fizeram o jogo do ano para o Flamengo, o jogo da confirmação, que mesmo não sendo um dia iluminado da equipe, o Zé meteu seu dedão mais "ALGUÉM" ajudou. Em tempo só pra lembrar que o Pará também foi devidamente ressuscitado.

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