Papo do Bola - A boa discussão no Armazém
Bela discussão, hoje pela manhã, na calçada do Armazém. Claro, o assunto foi futebol, não os jogos de ontem ou do Brasileirão, mas o tema principal foi o amor a um time e as terríveis comparações, colocada em pauta pelo Edu, entre torcer por um pequeno e torcer por um grande.
Vocês acham que hoje é diferente torcer pelo Vasco ou torcer pelo Goytacaz? Acha que não é a mesma coisa sofrer com o Americano ou sofrer como Flamengo? Ah! São times de divisões diferentes e enquanto uns ganham ou disputam títulos outros apenas participam de campeonatos.
Tudo bem, isto foi no passado recente e hoje, nos dias atuais, todos estão no mesmo barco, ou seja, disputam campeonatos como meros participantes e fazem do seu torcedor sofredores juramentados como alvianis e alvinegros de Campos.
Vejam só o exemplo que citei: Meu amigo Yves, 19 anos, jamais viu seu Goytacaz ser campeão mas não deixa de frequentar torcida organizada, ala jovem, não perde um jogo do seu Mais Querido seja em Campos ou fora da cidade e acredita, a cada final ano que passa, que chegará a Primeira Divisão no próximo ano.
O Véio da Horta, um fã apaixonado do Flamengo, que não vê mais jogos do time do coração, tinha como ídolo Zico, o Galinho da Gávea, e hoje é um frustrado com o time e com o ídolo maior. "Veja só, minha gente, Zico se meteu a ser candidato a presidente da Fifa e, para chegar a algum lugar, que não chegará, se envolve com aquilo que há de pior no futebol brasileiro, os caras da CBF, e o meu time, pobre coitado, é um pequeno como o Goytacaz e Americano e vai de mal a pior a cada temporada".
Edu, que um dia chegou a votar em Eurico Miranda para Deputado Federal porque acreditava que o trabalho que ele fez no Vasco fora decente e cheio de conquistas, hoje é um ferrenho adversário do ditador vascaíno e aos poucos vai deixando de torcer pelo time do coração e evita até a usar a surrada camisa cruzmaltina em dias de jogos ou de pedaladas pelas estradas da cidade.
Bebeto, alvinegro fanático, já perdeu o tesão e este ano ainda não viu seu Botafogo jogar nem na telinha nem conheceu o Engenhão, que tanto gosta e se orgulha. "Nem aqui no Armazém eu tenho visto jogos, a tevê do Lenílson está uma droga e pior do que ela só mesmo meu time", sacaneia Bebeto.
Quem está na boa é Fernandinho, eterno tricolor, de bem com a vida e confiante de que seu tricolor vai chegar até a Libertadores. Viu só, até a Libertadores e tem gente que torce assim, quer seu time na Libertadores e solta fogos por isto e outros querem seu time fugindo do rebaixamento e explode de alegria quando isto acontece.
E então, me diz aí, Goytacaz, Flamengo, Americano, Vasco, Campos Atlético e Fluminense, São João da Barra e Botafogo, não são almas gêmeas? O que estes oito disputam no momento? Vale uma vaga para continuar no lugar em que estão ou uma subida de divisão, que pode vir no próximo ano ou, quem sabe, em um golpe de sorte aconteça ainda este ano para Campos e Botafogo?
Vocês acham que hoje é diferente torcer pelo Vasco ou torcer pelo Goytacaz? Acha que não é a mesma coisa sofrer com o Americano ou sofrer como Flamengo? Ah! São times de divisões diferentes e enquanto uns ganham ou disputam títulos outros apenas participam de campeonatos.
Tudo bem, isto foi no passado recente e hoje, nos dias atuais, todos estão no mesmo barco, ou seja, disputam campeonatos como meros participantes e fazem do seu torcedor sofredores juramentados como alvianis e alvinegros de Campos.
Vejam só o exemplo que citei: Meu amigo Yves, 19 anos, jamais viu seu Goytacaz ser campeão mas não deixa de frequentar torcida organizada, ala jovem, não perde um jogo do seu Mais Querido seja em Campos ou fora da cidade e acredita, a cada final ano que passa, que chegará a Primeira Divisão no próximo ano.
O Véio da Horta, um fã apaixonado do Flamengo, que não vê mais jogos do time do coração, tinha como ídolo Zico, o Galinho da Gávea, e hoje é um frustrado com o time e com o ídolo maior. "Veja só, minha gente, Zico se meteu a ser candidato a presidente da Fifa e, para chegar a algum lugar, que não chegará, se envolve com aquilo que há de pior no futebol brasileiro, os caras da CBF, e o meu time, pobre coitado, é um pequeno como o Goytacaz e Americano e vai de mal a pior a cada temporada".
Edu, que um dia chegou a votar em Eurico Miranda para Deputado Federal porque acreditava que o trabalho que ele fez no Vasco fora decente e cheio de conquistas, hoje é um ferrenho adversário do ditador vascaíno e aos poucos vai deixando de torcer pelo time do coração e evita até a usar a surrada camisa cruzmaltina em dias de jogos ou de pedaladas pelas estradas da cidade.
Bebeto, alvinegro fanático, já perdeu o tesão e este ano ainda não viu seu Botafogo jogar nem na telinha nem conheceu o Engenhão, que tanto gosta e se orgulha. "Nem aqui no Armazém eu tenho visto jogos, a tevê do Lenílson está uma droga e pior do que ela só mesmo meu time", sacaneia Bebeto.
Quem está na boa é Fernandinho, eterno tricolor, de bem com a vida e confiante de que seu tricolor vai chegar até a Libertadores. Viu só, até a Libertadores e tem gente que torce assim, quer seu time na Libertadores e solta fogos por isto e outros querem seu time fugindo do rebaixamento e explode de alegria quando isto acontece.
E então, me diz aí, Goytacaz, Flamengo, Americano, Vasco, Campos Atlético e Fluminense, São João da Barra e Botafogo, não são almas gêmeas? O que estes oito disputam no momento? Vale uma vaga para continuar no lugar em que estão ou uma subida de divisão, que pode vir no próximo ano ou, quem sabe, em um golpe de sorte aconteça ainda este ano para Campos e Botafogo?
Meu caro Dutra discordo de você apenas quando inclui o seu Flamengo no rol dos demais clubes citados, pois o mais querido do Brasil é uma inegável potência em todos os sentidos, inclusive dívidas, seus torcedores diferentemente dos vascaínos acreditam e vibram com qualquer coisa boa que vem da Gávea, portanto, um Clube dessa grandeza basta um pouquinho só de inteligência e honestidade dos seus administradores para sair da crise, todavia, um outro Gigante pela própria natureza (Brasil) devido a ruindade de seus gestores em todos os seguimentos, padece do mesmo mal, e o que era para ser uma potência mundial não passa de um anão, como bem disse o representante de Israel. Esse é o perigo, pois o Flamengo tem tudo para ser uma potência futebolística mas não passa de anão devido a ruindade de seus fanáticos gestores que, amam o Flamengo, porém, amam muito mais seus bolsos.
ResponderExcluirFiquei sabendo essa semana que o Euvírus concedeu entrevista a uma TV dizendo que o Vasco vai fechar suas portas por não ter como honrar compromissos financeiros, parece brincadeira, mas não é. Se vocês lembram, escrevi aqui no blog que, Eurico Miranda voltava a Presidência do Vasco para fechar as portas do Gigante da Colina, escrevi ainda, na nova administração dele o Vasco ganharia uma taça Guanabara, talvez um campeonato Carioca e sempre disputaria do décimo ao vigésimo lugar no campeonato brasileiro da série A da CBF. O título carioca já levou este ano, a taça Guanabara será no próximo ano (se ainda existir o Vasco) e na série A do campeonato brasileiro deste ano é o que estamos vendo, penúltimo colocado. Parece adivinhação, mas é só constatação dos fatos. Escrevi também que, UM GIGANTE CUSTA A MORRER.
Amigo Categoria, aí está o "futuro" do Vascão. A 2ª geração já está tomando conta do pedaço. Voa fora enquanto é tempo. rsrs. Num clube de tradições religiosas, Eurico é nome do pai, do filho e do espírito beligerante que comanda o Vasco. O todo-poderoso, que suscitava temor de aliados e adversários, já não tem o mesmo tamanho da época de grandes conquistas. A julgar pela campanha do time no Brasileiro, é um Eurico no diminutivo que está cada vez mais presente mesmo quando se afasta da rotina do futebol. Segundo dos quatro filhos do dirigente, Eurico Angelo Brandão de Oliveira Miranda, o Euriquinho, já é reconhecido nos corredores e gabinetes de São Januário como o primeiro na linha sucessória.
ExcluirPois é meu amigo Tadeu, quanta tristeza ao lembrarmos de tantos vascaínos históricos e importantes como: Amadeu Pinto da Rocha, João Silva, Manoel Joaquim Lopes, Medrado Dias, Antônio dos Passos, Agarthyno da Silva Gomes, Antonio Soares Calçada e tantos outros, nomes importantes que muito fizeram pelo Vascão, que muito contribuíram para o tanto de orgulho que carregamos até hoje no coração, e agora o que vemos? Nomes como os citados por você que nos faz tremer de medo como se membros fossem do EI. Nem o muro das lamentações seria capaz de receber tantas lágrimas dos vascaínos, a maior torcida de futebol do Mundo! Mundo antigo e moderno.
ResponderExcluirAo citar estas verdades o Sefinho me chama de biruta, tem cabimento isso?
Tem não, tem não, tem não. Peço desculpas.
ResponderExcluirDetalhe: Essa sua normalidade se estenderá até o próximo errinho a nosso favor.
Depois......salve-se quem puder.Rsss