O verdadeiro espírito de seleção



A seleção deu razões a seus críticos durante todo o jogo de ontem, à noite, contra o México. Aqueles que acham o time sonolento, sem sangue e apenas cumpridores de seus deveres, acharam o que queria no primeiro tempo sofrível do time de Mano Menezes. 


Os fãs deste grupo, aqueles que ainda veem potencial no time, se fartaram no segundo tempo com o show de garra, determinação e busca pela vitória com apena dez jogadores em campo, eu fico com a opinião de que o tinham nove, o tal de Fernandinho não disse o que foi fazer em Torreón.


Dois tempos distintos, mas para isto foi preciso o péssimo árbitro Marlon Merllía, de El Salvador, que fez de tudo para irritar os brasileiros e favorecer a seleção do México. Mano deve botar na conta do cidadão do apito a virada espetacular de seu time, os brios dos jogadores foram tocados e a revolta se transformou em um futebol competitivo e cheio de tesão, coisa que não víamos há algum tempo no time do Brasil.


Gostei de Marcelo, Mano parece que agora acaba com a birra com o moço. Gostei da dupla de zaga, David Luiz e Tiago Silva são absolutos por ali. Mas minhas críticas ficam apenas no meio campo, onde ainda acredito que Hernanes ainda tem lugar por ali e Mano tem que parar de proteger quem não merece vestir a camisa amarela da seleção.


E por falar em Hernanes o técnico parece que tentou sacrificar o meia da Lazio ao coloca-lo em campo aos 94 ' do segundo tempo, quando árbitro já estava se encaminhando para o centro do gramado para encerrar a partida. Coisa de quem queria  um motivo para rusga. Aliás, por que tirar R10 apenas neste momento? Para mostrar a Luxemburgo que quem manda na seleção é ele?



Tinha que ter uma bronca.

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