Bruno x Renato um belo duelo em frente a telinha
Ontem, lá no Snob’s, em Miracema, ouvi do Renato Caveare um doce lamento: “É duro, meu caro, sou Flamengo e tenho que ficar pianinho neste final de semana para não desagradar o filho Bruno, tricolor apaixonado”.
Tem problemas não, meu caro Caveare, já passo por isto em dose dupla, com Gisele, vascaína de coração e camisa, e com o são-paulino Leandro, que, não sei se Bruno é assim, zoa sem pena e sem dó quando o Flamengo tropeça.
Agora, com o começo do jogo do tricolor, no Engenhão, contra o Galo, o pensamento retornou ao papo nas mesas do bar do BDF, do amigo Sebastião, lá na Rua do Café, e vejo como deve estar você, meu amigo Renato Caveare, ligando sua Sky para que Bruno veja seu time passar o seu e ameaçar a zoação para amanhã. Caso o rubro-negro não vença os Santos, também no Engenhão.
Bola rolando no Estádio Municipal Olímpico João Havelange e sem Fred (ídolo do Bruno) no ataque fico pensando como será o reencontro desta turma do Fluminense com Cuca, o técnico que não deixou Bruno triste em 2009 naquele episódio do já desceu... Vai descer... Não desceu.
No mesmo momento, na Ressacada, já toca o Hino Nacional e Loco Abreu faz discurso inflamado para motivar seus companheiros de Botafogo para o jogo contra o Avaí. Aí, meu caro Renato, veja como meu cunhado Arthur foi mais feliz que nós, seu filho Rafael seguiu os passos do avô Olavo e do pai e é um ferrenho torcedor alvinegro
Só que meu caro Bruno, o Rafael foi campeão nacional em 1995 e não tem muita lembrança do fato, estava ele com apenas dez anos e lembra, segundo ele, muito vagamente, coisa que você, em 2009, com treze anos, já curtiu um pouco mais. Estou certo?
Vai rolar a bola e depois eu volto para contar como foi que se saiu a dupla carioca neste sábado chuvoso em todo o país, mas que não pode deixar entrar água nas pretensões de Fluminense e Botafogo na atual temporada. Hoje é dia de tudo ou nada.
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