Dia de decisões no Brasileirão

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Hoje é dia de clássicos, daqueles que começam a dizer quem é quem no Brasileirão e quem fica pelo meio do caminho. Em São Januário, no Rio, o Vasco cheio de otimismo e de banca, no bom sentido é claro, recebe o São Paulo cheio de problemas e já preocupado com a próxima temporada.

A goleada de quarta-feira, pela Sul Americana, não mexe muito com o pessoal que joga neste domingo contra o tricolor paulista. Os titulares, exceto Juninho Pernambucano, não estiveram no jogo contra o Aurora, Diego Souza jogou mas está fora do clássico desta tarde, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Então, amigos vascaínos, o negócio é acreditar que não há salto alto e o jogo pode ser decisivo de verdade. Uma vitória o embalo pega no tranco e uma derrota pode dar uma abalada nas estruturas, coisa que não acredito.

O Vasco joga na sua casa, mas a torcida, além de lotar São Januário, tem que abrir a “secadeira” contra o Corinthians, que no Pacembu, no mesmo horário, joga contra o Avaí em seu primeiro jogo contra os times que estão na zona do rebaixamento.

Não adianta o discurso bonito de Tite, que no meio da semana mexeu com os brios de seus jogadores ao dizer: “Não tem mais babaca no futebol e não há favoritismo antecipado, todo mundo tem um objetivo no campeonato e o destes nossos adversários é não cair”.

Legal, Tite, mas será que sua torcida vai aceitar seu time fazer jogo duro contra o Avaí? Se bobear ela joga contra você e sua turma e a “secagem” do Vasco fará efeito negativo lá em Sampa.

O duelo mais esperado do ano será travado no Estádio Olímpico de Porto Alegre. Não pensem que os gremistas esperam o jogo contra o Flamengo, às 16h, eles querem mesmo é encarar Ronaldinho Gaúcho de frente, de lado e pelas costas. O Dentuço vai ter que ouvir um punhado de xingamentos e ofensas antes, durante e depois da partida contra seu ex-clube.

E aí, o Flamengo pode levar vantagem nisto? É justamente o que pensava no momento em que escrevia esta coluna. Luxemburgo pode tirar proveito da situação e motivar seu grupo de forma mais audaciosa e jogar na pressão da torcida tricolor dos pampas.

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