Copa 2014 - A Copa do clubismo

Final de festa chegando e os amantes do futebol ainda estão em dúvida: Pra quem torcer no domingo? Fiz uma enquete e comprovei que a Copa 2014 foi mesmo a copa do clubismo, do fanatismo e da frustração,haja visto o que ouvi após a derrota do Brasil, para a Alemanha, e a vitória da Argentina, sobre a Holanda.

Muitos, entre estes este que vos fala, esperava por uma final envolvendo o Brasil, confesso que esperava um Brasil x Holanda, errei redondamente e as duas potências do futebol mundial se enfrentam amanhã, naquele jogo que tanto Van Gaal quanto todos nós, que gostamos do espetáculo bonito, condenamos veementemente, não deveríamos ter jogo decidindo terceiro e quarto lugares.

Muitos ainda não se definiram e não sabem para quem irá torcer, ouvi, agora cedo, de um companheiro flamenguista, e até que concordei com ele, que depende muito da cor da camisa que a Alemanha jogará a final: "Se for a alvinegra eu torcerei para Argentina, se for a rubro-negra eu torço para Alemanha". Pode isto? Pode e tem explicação: "Não me vejo torcendo por um time que tem a camisa parecida com a do Corinthians ou do Atlético Mineiro e muito menos com a do Botafogo". É, fechei a boca e entendi, como eu falei, a Copa 2014 está clubista demais para o meu gosto.

E afinal, pra quem torcer no domingo? Tenho minhas preferências e digo que torcerei por um bom jogo de futebol e com arbitragem correta e sem ajuda de fatores extra campo, quero o melhor para o domingo e só não revelo para quem torcer porque não ganhei uma até agora e estou invicto no quesito escolha certa. 

E, para encerrar, uma do Bicudo: "Chefia, de branco ou de rubro-negro eu vou de Alemanha, na Argentina tem um cara que jogou no Corinthians e se os hermanos vencerem vão dizer que o Timão é campeão do mundo".

Chega por hoje, boa sexta-feira para todos e até amanhã com os comentários sobre a grande decisão do terceiro lugar da Copa 2014. Será que Felipão vai dar chance aos reservas? Está ameaçando jogar com time alternativo.

Comentários

  1. Fala para o Bicudo: tem sentido...tem sentido....
    Não tem como negar, vou torcer para a Alemanha por motivos óbvios e ululantes.

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  2. Os camelôs já vendem camisas fake da Alemanha e o Bicudo já comprou a dele.

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  3. Time alternativo agora? Certa vez o Brasil foi campeão moral, agora essa turma teve atuação imoral.Abs.: Chucrute.

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  4. "Domingo eu vou ao Maracanã torcer para o time que detesto...".
    Não tem escolha. Todos os caminhos levam ao inferno. Tendo sorte poderá encontrar um deles com menos diabos.

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  5. ADILSON pode torcer pra quem jogar melhor??? Para o bem do nosso futebol que um dia foi arte abrcs MUNDINHO

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  6. Acrescento comentário jornalista americano“(…)não compre a história de que esta perda vai deixar alguma cicatriz indelével em um país tentando desesperadamente prosperar em uma série de áreas que não têm nada a ver com futebol. Essa ideia é um pouco humilhante para os brasileiros, que são a coleção de almas mais acolhedoras com que eu me deparei.”

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    1. Realmente somos indestrutíveis, somos internamente rivais, desde Oiapoque até o Chuí, passando pelos Bois do Amazonas Caprichoso e Garantido, do Remo ao Paissandu, de Tutóia ou São Luis no Maranhão e seus prós e contras Sarneys, do BAVI, de Chico ou Caetano, de Marlene ou Emilinha, de Gonzagão ou Vicente Celestino, do queijo de minas ou canjiquinha, das brigas do Galo com a Raposa, dos hexas do Flamengo e os dos bambis, dos outros paulistas e dos cariocas tricolores e os dois alvinegros, que pena que o Diabo Rubro não voltará mais, das praias cariocas e as represinhas paulistas, somos rivais, adversários em Curitiba em sua organizadíssima cidade contra a bagunça geral das outras capitais, Grenais são eletrizantes, peladas de rua sempre acabavam com resenha e juras para a próxima peleja. Somos pobres ricos de todas os cores, raças, credos, vira latas sub humanos, sub desenvolvidos, temos o pré sal, temos os ladrões do mesmo. Seguimos sem lenço e sem documento, atravessamos ao longo da nossa história vales e precipícios. E sobrevivemos. Sobrevivemos a escravidão, o colonialismo, o reinado, a semana de 22, a revolução de 30, ao golpe de 64, ao tropicalismo, a bossa nova, aos presos e desaparecidos, ao lepo lepo, camaro amarelo e fuscão preto, aos caras pintadas e o Collor de Melo e Ibsen Pinheiro, agora sobreviveremos a essa outra ditadura, “que eu não sei se é da direita ou da esquerda”, mas para encerrar somos indestrutíveis mesmo. Não é um Maracazo de 50, um injustiça dos deuses do futebol em 82 ou essa catástrofe recente que nos implodirá e portanto jornalista americano você está correto(....)não compre a história de que esta perda vai deixar alguma cicatriz indelével em um país tentando desesperadamente prosperar em uma série de áreas que não têm nada a ver com futebol. Essa ideia é um pouco humilhante para os brasileiros, que são a coleção de almas mais acolhedoras com que eu me deparei.”

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  7. Só tem fera comentando, beleza pura! Parabéns para o árabe que escreveu este comentário.

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