Papo de Bola: Um dia rubro-negro em Santiago

Há cerca de três anos estive em Santiago do Chile, não vi jogo algum, mas visitei um lugar espetacular e digno de qualquer comentário elogioso, o Mercado Central de Santiago, lugar bucólico e acolhedor onde a boa prosa e a simpatia dos chilenos está em evidência em qualquer box (barraca) que você visite. 

Na época Montillo e Conca brilhavam por aqui, no Brasil, e os inchas estavam animados com sua seleção, Sanches e Vidal faziam sucesso na Inglaterra e na Itália, respectivamente, e os clubes chilenos iam bem na Libertadores e a seleção estava praticamente classificada para a Copa 2014, no Brasil, com uma boa campanha. 

Ri muito quando mostrei a camisa do Flamengo e o dono da barraca, onde comprava um boné vermelho, da Seleção Chilena, e o moço apontava a camisa e dizia, aqui traduzido o comentário: "Vocês levaram gato por lebre, vieram buscar o Conca e levaram dois ex-jogadores, Fierro e um zagueiro (que esqueci o nome de tão ruim que era) e agora devolveram o meia perdendo grana.

O cara sabia de tudo, conversamos sobre as duas Universidades, Católica e do Chile, me contou como era o futebol e o investimento lá, e até recordamos a decisão contra o Cobreloa, em 1981, quando ele concordou comigo que o Flamengo tinha, na época, o melhor time da América do Sul e o título foi merecido, segundo ele, que no final me presenteou com uma camisa do Éverton, um time de Viña Del Mar, sua terra natal. 

Conto isto para dizer que é possível que o Flamengo, mesmo sendo um visitante indigesto, conforme diz a imprensa de lá nesta terça-feira, terá um clima menos amargo do que se fosse o Corinthians, por exemplo, que por lá não é muito simpático devido a incidentes anteriores. 

E amanhã a história será bem diferente, a Católica está em boa fase e o time motivado e estes dois fatores podem complicar o rubro-negro carioca, que com um empate por lá pode se dar por satisfeito. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fla quebra rotina

Carioca 2023 -

Eis a minha seleção