Papo de Bola - O futebol segue perdendo o valor dentro e fora de campo

Sei que vocês devem ter pensado: Onde está o Dutra? Por anda anda o Adilson depois de vitórias do Fluminense e do Vasco da Gama, na Copa do Brasil? Nem uma linha sobre as santas vitórias vascaínas e tricolores? Assim devem estar pensando Mano Belo, nosso vascaíno do grupo de comentaristas atentos, e o quase notável Sobrenatural Almeida, que aliás hoje não deve ter comemorado só a vitória sobre o grande Sinop, lá no Pantanal, mas também a definição de "mandante" do clássico de domingo e a falsa tranquilidade de ser a única torcida presente no Engenhão na decisão da Taça Guanabara. 

Vi todos os jogos, zapeei por eles, inclusive a do São Paulo em Londrina, contra aquele time que parece ser de partido politico, e do Corinthians, contra o Brusque, lá em Santa Catarina, e chego a conclusão, com todos os sacrifícios para chegarem a terceira fase, que realmente o futebol proporciona momentos bem legais, e dizem que não há mais bobo no futebol e eu não acredito, o que não há é time poderoso no nosso futebol, todos sentem dificuldades nestes jogos justamente por não serem fortes o bastante para passar como trator por estas segundas ou terceiras forças do futebol nacional. 

Todos os jogos decididos em jogadas bisonhas, viram o gol que deu a vitória ao Vasco? Que coisa horrível, se fosse um zagueiro de nossos times seria execrado pelas torcidas. Viram os pênaltis perdidos pelo time de Brusque? Viram os gols perdidos pelo Jorge Preá, que decretaram a derrota do Sinop? Um festival de besteira que condiz com o futebol dos times derrotados e que deram aos grandes do país vagas na Copa do Brasil com brilho ofuscado. Vale a vaga, né mesmo? Seja como for, mas eu não comungo com isto, eu comento qualidade do nosso futebol e não classificação a qualquer custo e por isto até hoje não comemoro o título do Mundial de 1994 lá nos Estados Unidos. 

Ah! E hoje o futebol perdeu mais uma "batalha" para os bastidores, o Juiz de Direito entende que não pode haver duas torcidas em um jogo no Rio de Janeiro e impediu uma das torcidas de ir ao Estádio Nilton Santos no domingo, e a Ferj, malandramente, sabendo que o Botafogo não deixaria mandar a partida lá na "sua" casa, gelou a bolinha do sorteio que indicou o Fluminense como mandante, e agora luta para reverter o quadro porque sabe que com os rubro-negros terão uma comissão mais gorda na divisão da renda do clássico. 

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