Seria o Flamengo um caso de psiquiatria?

Pedido desculpas pela ausência por dois ou três dias, a bagunça, provocada pela obra no meu apartamento, não permite que eu me sente, a vontade, em qualquer um dos cantos da casa, para escrever ou acomodar o laptop para conversar com os amigos seguidores deste Papo de Bola.

Deixei de comentar o antes e o depois do jogão lá da Espanha, em Barcelona, onde o time de Lionel Messi venceu o Real Madrid, com gol e assistência de Neymar, sobre o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, deixei de falar do antes, o durante e o depois da boa vitória do Botafogo, sobre o Atlético Mineiro, que botou o time de Osvaldo Oliveira novamente em situação confortável no G4 e com sonho mais real de Libertadores.

Mas o jogo do Flamengo, contra a Portuguesa, esta tarde, no Castelão, em Fortaleza, me fez procurar um lugarzinho, em um canto qualquer do apê, achei na varanda, sem visão da televisão, mas o som me faz ouvir Fluminense x Vitória, que estão jogando no Maracanã e empatando em um gol em jogo razoável. 

E também há de se comentar a derrota do Vasco, em Campinas, para a Ponte Preta, que deixa o cruzmaltino maís próximo da Segunda Divisão, é o penúltimo colocado no momento em que escrevo e acredito que fique até a próxima rodada.

Também deu para ver mais um empate do Corinthians, agora com gol, diante do Santos e os três gols de Alísio, em dia de "boi bandido", contra o Internacional, em Caxias do Sul, na vitória do tricolor paulista por 3x2.

Já perceberam que eu disse que vi vários pedaços dos jogos das quatro horas? Claro, eu não sou herói nem sofredor, ver uma pelada, como aquela entre Flamengo x Portuguesa, só mesmo um grande apaixonado e teimoso, como o Bicudo, que teve a coragem de dizer para este que vos escreve que: "Chefia, o time estava cansado e sentiu o peso do pós vitória sobre o Botafogo". 

Fico com a opinião de Ermê Sollon, mais lúcido, mais no popular, afinal é um veterano jornalista esportivo e tem suas tiradas irônicas e gostosas: "Dutra, o Flamengo precisa de um psiquiatra, é um time bipolar, tem duas personalidades e hoje esteve em campo aquela que irrita e faz o torcedor sofrer, aquela que dá alegria, como mostrou na quarta, estava no Rio".

E o Edu, vascaíno ainda engasgado, ao ouvir este comentário, no Armazém do Lenílson, logo após a partida, quando desci para pegar duas "romarinho" para o lanche da noite, falou: "Então o Vasco também é este troço, ganha com reservas e perde com os titulares". Correto, Edu, o Vasco também é bipolar. 


Comentários

  1. Para levar nota 10 só faltou comentar que operaram o Colorado lá no sul.

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