O otimismo de Dona Bilu

Era só o que estava faltando para esta quinta-feira, meio lusco fusco no clima, nem chove nem faz sol, e dia de estreia do Brasil e abertura da tão aguardada Copa do Mundo em nosso país. Era um telefonema que estava esperando, tão ansiosamente quanto a estreia do time de Felipão na Copa, e que finalmente chegou por volta das onde da manhã, quando eu saia do supermercado, onde fui buscar a cerva e o vinho para o pós jogo, isto mesmo, pós jogo, porque durante é atenção total na telinha sem Facebook ou Twitter.

Ainda no caixa, pagando a conta da compra, atendo ela, minha quase centenária amiga, a tijucana feliz e com um recado logo de começo: "Se quiser se campeão o Dom Felipe, primeiro e único, terá que escalar meu goleiro charmoso, Jéferson, porque sem jogador do Botafogo no time o Brasil não ser campeão".

Tentei argumentar e explicar que em 1994 o Brasil não tinha nenhum jogador do Glorioso, mas a mulher, entendida e esperta, foi logo rebatendo: "Quem era o coordenador de Parreira?", era nosso querido Mário Jorge Zagallo e então concordei, bota Jéferson no gol Felipão.

E, para aproveitar a chance, perguntei sobre o sumido Ermê Sollon, nosso guru e o mais novo amigo de infância de Dona Bilu, e fico sabendo que o veterano jornalista ganhou um convite para assistir a abertura, no Itaquerão, e neste momento já se encontra em São Paulo para ver de perto a estreia do time brasileiro.

- Eu nem me atrevi a pedir uma carona, seria ótimo, porém, como você sempre diz, tem sempre um porém, o convite foi individual e fiquei aqui, na Tijuca, vou para o Alzirão daqui a pouco para ver e participar da festa da rua Alzira Vargas, e depois para casa do neto, na Saens Peña para ver a carreata dos tijucanos, arrematou e despediu-se. 

E nem me deu o palpite para o jogo de logo mais. 

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