Copa 2014 - Enfim a estreia do blogueiro no Maraca e na Copa

Finalmente estreei no novo Maracanã e vi o meu primeiro jogo de Copa do Mundo neste domingão o boniti de inverno sem frio e com um sol maneiro, que mesmo assim "matou" russos e belgas neste Rio de Janeiro hospitaleiro e alegre.

Sobre o jogo fica um pouco complicado falar, o calor citado acima fez com que o ritmo lento prevalecesse e transformasse o jogo, que se apresentava como um dos melhores da Copa, em partida arrastada e chata de ser assistida, nem mesmo as holas ou a festa dos quase setenta e cinco mil pagantes,  que lotaram o Maracanã, injetaram ânimo nos artistas do espetáculo.

Aliás, falando em espetáculo, que bom ouvir a torcida participando, principalmente os estrangeiros, no meu lado estavam torcedores dos dois selecionados entoando seus gritos de guerra e cantando para seus ídolos em campo. Bonito, muito bonito sentar bem atrás de um trio de belgas, devidamente trajados com roupas típicas de seu país, e com alegria no peito e paz no coração.

Bonito, muito bonito, ouvir os gritos de "Russsiaaa", meio aportuguesado, dos torcedores da antiga União Soviética. Bonito, muito bonito, ver o jogo ao lado dos primos, meus anfitriões e responsáveis pela minha estreia em Copa do Mundo e no novo Maracanã, Cláudia Estrela, toda paramentada como se belga fosse, Manoel Júnior, com tranquilidade dos sábios, ouvindo e disparando sempre pitacos inteligentes, e dos filhos se Tiago e Felipe, que, como a mãe, torciam pela seleção da Bélgica.

Se gostei do jogo? Já disse que não, o empate seria mais justo, mas os "deuses" do futebol não permitiram que minha estreia fosse 0X0 e me deu a alegria de comemorar um gol da Bélgica ao lado dos "conterrâneos" de Cláudia Estrela, uma das nossas notáveis aqui do blog.

Gilberto Maluf pediu para eu contar aqui se gostei no novo Maracanã e como foi a chegada, estada e saída do estádio. Foi espetacular, meu caro amigo, saímos da Glória, bairro que você conhece bem, e em menos de meia hora já estávamos adentrando ao antigo maior do mundo, com total segurança, e conhecendo todas as instalações modernas e luxuosa.

E o que achei melhor? Para encerrar, depois eu conto mais, vocês não irão acreditar no que vou contar, o Categoria sabe que sou capaz destas proezas.

Trinta minutos do primeiro "tempo o Manoel Júnior piscava os olhos com sono devido a grande pelada que se arrastava no gramado e chamei sua atenção: Júnior, estamos assistindo América x São Cristóvão pela segunda divisão do Rio, em alusão aos uniformes vermelho, dos belgas, e branco, dos russos.

E eis que atrás de mim uns gaiatos simpáticos, carioca sempre espirituoso, gritou: ão, ão, ão, segunda divisão, e dois minutos após todo o Maracanã gritava, uníssono, este refrão. Dei uma boa gargalhada e os belgas, a minha frente, não entendia nada do que estava acontecem, porém, tem sempre um porém, repetiam o tal ão, ão, ão e riam, como todos nós na fileira acima.

Foi realmente um domingo inesquecível, que terminou com um bom almoço, por volta das cinco da tarde, porque ninguém é de ferro ou aguenta ficar em jejum desde às oito da manhã, e com uma BOA oferecida pelos meus anfitriões. Até segunda.

Comentários

  1. Se tive o privilégio de convidar, vou ter o privilégio de fazer o primeiro comentário.
    O jogo deu sono.
    Mandei fazer bandeira da Bélgica. Pintei o rosto e só consegui gritar um golzinho.
    Pouco para o meu entusiasmo.
    Muito legal ver o nosso Maracanã tão seguro, mas não posso deixar de contar que entrei com um compasso na bolsa.
    Na papelaria onde comprei a maquiagem, comprei também um compasso e esqueci de tirar da sacola. Pois o compasso passou dentro da bolsa, o pacote de biscoito queijinho que era para salgar a boca durante o jogo, tivemos que deixar na entrada. Ou seja, no Maracanã compasso entra, biscoito não.
    E viva a Bélgica!

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  2. Um texto alegre digno de Copa do Mundo. Somente na Copa podemos ter esta convivência alegre e diferente. Essa do América x São Cristovão e sua consequência vai ser inesquecível para vocês.
    Eu achei o 1º tempo muito bom. O 2º tempo realmente foi um horror. Quando a torcida também começou a gritar vergonha, times sem vergonha, imaginei que era revolta pelo alto preço pago e jogo de segunda mesmo.
    Sem ufanismo e sem nunca ter ido a uma Copa do Mundo fora do país, acho que fizemos uma das melhores em todos os tempos.

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  3. O jogo até pode ficar em 2º plano, pois o que valeu foi a emoção de participar da grande festa do futebol mundial.

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  4. Pelo que vi, e vi bastante desse jogo, nem o Vasco e nem o Fluminense mereceram esse parâmetro de comparação. Joguinho fraquinho, fraquinho. Fiquei como um bobo querendo ver nosso blogueiro na TV, estava morrendo de inveja, mas pela qualidade do jogo, fiquei foi com pena dele e da Claudia, mas deve ter sido um tremendo domingo, que se dane o jogo. Parabéns amigos.

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    Respostas
    1. Foi digno de pena. Ficamos ao lado da tribuna da imprensa e as câmeras não se viram para o lado, mas nos vimos no telão de lá e, então, a emoção valeu.
      Tirei umas fotos com uns belgas e vou poder dizer que vi um jogo da Copa. Um joguinho ruim, mas jogo de Copa do Mundo.

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