Libertadores: Timão larga na frente

Jogo de Libertadores na Vila Belmiro e não faltou nenhum ingrediente daquilo que a imprensa brasileira fala com ênfase: "Isto é Libertadores". Jogo travado, erros de arbitragem, apagão, briga antes durante e depois nas ruas e no campo de jogo, confusão no entorno e ingressos escondidos por cambistas.


Assim foi Santos e Corinthians, ontem, na Vila Belmiro, pela semifinal da Copa Libertadores da América, que a tevê mostrou para todo o país e América do Sul. A vitória do Corinthians foi justa e sem qualquer contestação, embora os santistas reclamem de uma penalidade máxima, toque de mão de Fábio Santos ainda no primeiro tempo, e os corintianos não aceitam a expulsão de Emerson, que recebeu o segundo amarelo por falta imprudente.


O Santos foi caricatura do que a gente está acostumado a ver. Ganso não poderia ter entrado em campo nas condições em que se encontra, apenas dezenove dias após uma cirurgia no joelho, e a escalação do meia, assim como a de Alan Kardec, foi um erro que pode ser colocado na conta de Muricy Ramalho.


Tite tem seus méritos na vitória do Timão, o técnico soube neutralizar Neymar, sem usar violência e sem marcação individual, e atacou o Santos desde o início do jogo mostrando que não se intimidaria por jogar na Vila Belmiro. Mais uma vez a dupla de volantes, Ralph e Paulinho, fizeram a diferença e o goleiro Cássio, embora esquisito demais debaixo das traves, foi importante na hora em que o time precisou dele.


Mérito total para quem buscou a vitória e demérito para quem se omitiu durante o jogo e no jogo da volta, na próxima quarta-feira, no Pacaembu, tudo pode acontecer, mas o Corinthians está mais próximo da sua primeira final de Libertadores do que o Santos de mais um título.


Hoje tem Boca Júniors x Universidad de Chile, na Bombonera, que começam a definir quem será o segundo finalista.

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