Uma zebra além do horizonte
Meu controle remoto esquentou ontem após noventa minutos de uso contínuo entre os canais 228 e 230 da Sky onde assistia, atentamente, a dois bons jogos pela Copa do Brasil (Horizonte x Fluminense) e Libertadores (Cruzeiro x Defensor), que aliás foram das zebras e das surpresas.
Comecei assistindo o jogo do Mineirão, onde o campeão brasileiro estava em campo enfrentando os uruguaios do Defensor e buscando a vitória para fugir da situação ruim no seu grupo da Libertadores. Até que começou bem, mas enfrentou a dura retranca dos uruguaios e achou um gol, Everton Ribeiro cobrando falta os 50 do primeiro tempo e foi para o intervalo tranquilo e certo de que a vitória chegaria.
E Júlio Batista antes da metade do segundo tempo fez 2x0 e a torcida, que lotou o Mineirão, fez festa e gritava "é campeão". É isto que um adversário aguerrido gosta para se motivar e a garra uruguaia entrou em cena e levou os estrelados a loucura com dois gols, um aos 20' e outro aos 49' e deixou o Cruzeiro na mesma situação do Flamengo, ou seja, precisando somar resultados e vencer os dois jogos que lhe restam.
Soberba foi o que não faltou em Horizonte, no Ceará, onde o Fluminense, todo pimpão, como disse Dona Bilu, achou que decidiria a hora que quisesse e como quisesse contra o time do mesmo nome da cidade. Ledo engano, a zebra gosta disto para dar sua mostrar sua cara e após uma série de gols perdidos, por menosprezo, precipitação ou falta de sorte, o time cearense marcou três gols e entrou para história da Copa do Brasil ao vencer o Fluminense por 3x1 e deixar o tricolor de orelha em pé e sapato no chão para o jogo do dia 10 de abril, no Maracanã.
É óbvio que Bicudo não perdeu a chance, trouxe seu som e está até agora, desde as sete da manhã, tocando Além do Horizonte, da dupla Erasmo & Roberto, bem alto para que Lenílson, lá do Armazém, possa ouvir.
Comecei assistindo o jogo do Mineirão, onde o campeão brasileiro estava em campo enfrentando os uruguaios do Defensor e buscando a vitória para fugir da situação ruim no seu grupo da Libertadores. Até que começou bem, mas enfrentou a dura retranca dos uruguaios e achou um gol, Everton Ribeiro cobrando falta os 50 do primeiro tempo e foi para o intervalo tranquilo e certo de que a vitória chegaria.
E Júlio Batista antes da metade do segundo tempo fez 2x0 e a torcida, que lotou o Mineirão, fez festa e gritava "é campeão". É isto que um adversário aguerrido gosta para se motivar e a garra uruguaia entrou em cena e levou os estrelados a loucura com dois gols, um aos 20' e outro aos 49' e deixou o Cruzeiro na mesma situação do Flamengo, ou seja, precisando somar resultados e vencer os dois jogos que lhe restam.
Soberba foi o que não faltou em Horizonte, no Ceará, onde o Fluminense, todo pimpão, como disse Dona Bilu, achou que decidiria a hora que quisesse e como quisesse contra o time do mesmo nome da cidade. Ledo engano, a zebra gosta disto para dar sua mostrar sua cara e após uma série de gols perdidos, por menosprezo, precipitação ou falta de sorte, o time cearense marcou três gols e entrou para história da Copa do Brasil ao vencer o Fluminense por 3x1 e deixar o tricolor de orelha em pé e sapato no chão para o jogo do dia 10 de abril, no Maracanã.
É óbvio que Bicudo não perdeu a chance, trouxe seu som e está até agora, desde as sete da manhã, tocando Além do Horizonte, da dupla Erasmo & Roberto, bem alto para que Lenílson, lá do Armazém, possa ouvir.
Adilson, já venho escrevendo aqui não é de hoje, e também acho que é a sua opinião, a crise, não só técnica, mas também fora de campo, que passa o nosso futebol é extremamente vergonhosa. Os times que disputam a Libertadores estão penando contra equipes inexpressivas, pois os grandes, principalmente da Argentina, não estão participando, o que levava a crer que as dificuldades seriam menores. O que estamos assistindo no início da atual temporada é vexatório, com jogos horríveis, sem nenhuma qualidade. E ainda cobram preços exorbitantes no valor do ingresso. O que eles querem? Estádios vazios.
ResponderExcluirTadeu, você está correto, mas será que hoje os grandes da Argentina são realmente grandes? O mundo escuro do futebol e dos outros esportes que se envolveram com uma quantidade de dinheiro incalculável, inatingível por nós torcedores e admiradores do esporte, acabou com a qualidade principalmente nos esportes coletivos. Qualquer um que tenha um bom empresário é titular ou se não for teria que ser, leia-se CARLOS EDUARDO, isso é um absurdo. É só lembrar, lá nos anos 60, 70, 80 e até o início da década de 90 existiam nos clubes brasileiros diversos craques. Eram clássicos com 150.000 pagantes nos campeonatos regionais. Só tinha jogão. Hoje o guri que vai pra escolinha, só aprende a marcar, a cercar, a se preocupar exclusivamente com a tática. Nada de criação. A quanto tempo não aparece um craque tipo Zico, Zenon, Rivelino, Renato(Guarani), Dicá entre outros, me parece que o último foi o Rivaldo.
ExcluirQuando me referi aos grandes da Argentina, caro Sefinho, quis dizer mais na tradição, principalmente o River e o Boca. A crise também atinge a Argentina, até maior que a do Brasil. Vc complementou muito bem e concordo contigo.
ExcluirSó tem uma solução, meu caro Ademir Tadeu, reduzir os salários destes marajás do futebol drasticamente e faze-los entender que a bola que estão jogando faz jus a um pequeno salário mensal. Assim, quem sabe, teremos mais prêmios por produtividade, cada título será bem recompensado financeiramente, e menos desprezo pelo torcedor e adversários.
ResponderExcluirPerfeito.
ExcluirOntem fui dormir cedo e não vi os citados jogos, porém, recebo com grande alegria estes resultados, principalmente o do Cruzeiro. Tudo porque um maluco no barzinho em frente ao meu apartamento gritava com toda força e a todo momento, Cruzeiroooooooo (com certeza foi antes do empate).
ResponderExcluirÀs vezes, fico me perguntando o que leva um homem crescido e velho a ter esse comportamento? Ao invés de torcer e ter um comportamento de homem civilizado tem um comportamento de homem selvagem. Tudo por causa de um clube de futebol? Que coisa!
Esse maluco a que me referi acima é um sujeito de quase 2 m, com uma voz estridente que chama a atenção de todo o quarteirão, acho que ele é..., só pode, pois esse negócio de ficar gritando Cruzeirooooo é para despistar, no fundo no fundo acho que todo torcedor igual a ele, sei não, ou então, são casos que merecem explicações dos psicólogos ou quem sabe até de psiquiatras.
Conto outra de mineiros: estava parado na calçada, vinha um senhor com mulher e filhos caminhando normalmente quando bem próximo de mim gritou: galoooo doidoooo! E na maior cara – de – pau me perguntou, somos galo doido? Puto da vida respondi - sou maluco não cara, aí ele, você dever ser Cruzeiro. Fiquei quieto, mas quase disse - sou Vascoooooo!
Abrs
O futebol é apaixonante, e como toda paixão é movida pela loucura, além de que, essas emoções infantis são repentes, e como é bom ser criança.
ExcluirO assunto mencionado pelo amigo Categoria é muito pertinente. O fanatismo de certos torcedores, digo de todos os times, está acima do normal, onde às vezes não podemos nem conversar sobre futebol com alguns companheiros. Não é só membros de torcidas organizadas que são violentos, no interior o bicho também está pegando.
ResponderExcluirCerta vez, estava indo no Canindé ver Corinthians x Portuguesa. Acontece que também iam jogar São Paulo x Palmeiras no Morumbi. No caminho para o estádio da lusa, fica a av. Tiradentes, local dos ônibus destinados à torcida do Palmeiras. No Anhangabaú ficavam os ônibus da torcida do São Paulo. Já faz bastante tempo. Numa atitude insana, parei o carro no meio da avenida Tiradentes, abri a porta e falei algumas para a torcida do Palmeiras. Uns 10 saíram correndo para me pegar. Entrei no carro e fui embora rapidinho. E se o carro morresse, ou o sinal fechasse lá na frente e coisas do tipo? Nunca mais fiz coisas do tipo. Mas era bem mais jovem.....
ResponderExcluirMas a juventude é insana. Todos fomos jovens, corríamos de carro, dávamos cavalinho de pau, bebíamos Rum Merino, orientávamos o turista indicando a zona norte quando eles queriam a sul, pegávamos frutas no quintal do vizinho, e muito mais coisa fizemos, seria hipocrisia negar, mas o futebol sem essas gozações e provocações seria meio TÊNIS, na marcação de um gol, bateríamos palma, mesmo que fosse do adversário.
ExcluirRum Merino, bem lembrado.
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