Saindo do muro e escalando os melhores

Atendendo a pedidos, aliás nem foram pedidos, foram exigências com pressão avassaladora dos meus seguidores, aqui do blog, para que eu divulgasse a lista com oito ou dez maiores jogadores que vi atuar em todos os tempos. 

Embora pareça fácil, e não o é, a lista já está pronta há algum tempo, faltava mesmo uma oportunidade como esta, uma semana cheia de polêmicas no futebol, Libertadores com alguns brasileiros em perigo, entre estes o Campeão Brasileiro (Cruzeiro) e da Copa do Brasil (Flamengo), que precisam vencer seus jogos nesta quarta-feira para não correrem risco de eliminação precoce da competição.

E para não ficar no "muro' como insinuaram meus parceiros, vou logo dizendo que destes dois citados no parágrafo acima saem quatro feras que poderiam compor minha seleção de todos os tempos, Tostão, Dirceu Lopes, Zico e Leandro, além de outros craques que vestiram as camisas estrelada e rubro-negra.

Mas a turma não quer uma seleção e sim o que julgo terem sido os melhores de todos os tempos, e, como sou um pouco mais rodado, vou fazer uma seleção com os onze que deveriam compor esta lista e tentar se o mais imparcial possível. 

Vou simplificar, não vale Pelé, Maradona, Garrincha e Messi, estes são unanimidades e seria chover no molhado eu ficar falando ou relacionando estas feras. Rivelino e Zico disputam o posto de melhor meia que vi atuar, Leandro está acima da média e entraria fácil entre os melhores zagueiros de todos os tempos. Falcão, Sócrates e Paulo César Caju entram no bolo e recebem a camisa de titulares absolutos do meu time dos sonhos.

Gullit foi fantástico, Cristiano Ronaldo é espetacular, se você viu Edmundo, o Animal, jogar, pode fazer a comparação dele com o futebol do Gajo Lusitano. Se me perguntarem sobre Ronaldo eu vou escolher Romário, se me derem opção de escolher Zidane eu escolho sem medo de ser feliz, se um dia me perguntarem se vi e gostei de ver Redondo, um volante argentino que parou precocemente, eu digo que sim e acho que seria um dos melhores do mundo.

Já passei dos oito pedidos pelo Yussef e Zé Luiz, mas ainda tem muita gente a ser citada, tem Ademir da Guia, Beckenbauer, o francês Cantona, o genial Cruiff e o não menos espetacular Van Basten, matador de primeira como Careca ou Cláudio Adão, outro esquecido da mídia, que foi sensacional como Pagão e Coutinho.

Ficaria aqui falando e contando histórias destes maravilhosos artistas da bola, porém, tem sempre um porém, acho que já fui longe demais e, pelo visto agradei aos meus seguidores. Que tal a lista? Fui bem na escolha? 

Comentários

  1. Maradona não é unanimidade. Mas sua lembrança chega muito proximo a mi nha,entre os brasileiros. As gringos estamos longe porque Redondo e Cantona nunca entrariam na minha lista

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  2. Vi estes dois, Cantona foi peça importante em um dis melhores times do mundi, e Redondo, se não fosse de "vidro", entraria na história.

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  3. Vi estes dois, Cantona foi peça importante em um dis melhores times do mundi, e Redondo, se não fosse de "vidro", entraria na história.

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  4. Homenagem de um mineiro para os grandes craques. Estão fora desta lista de dribles Pelé, Tostão e Garrincha.

    Embaixadas do Edílson contra o Palmeiras, no Morumbi.
    Gol minimalista do Fenômeno contra Gana, na Copa 2006.
    Elástico, seguido de gol, do Rivellino no Alcir, num Flu x Vasco.
    Pedaladas do Robinho contra Rogério na final do Brasileiro 2002.
    Pato carregando a bola no ombro, no Mundial Interclubes, em 2006.
    Gol de calcanhar do Túlio contra o Universidad Catolica, no Maracanã.
    Defesa, de calcanhar, do Higuita, num Inglaterra x Colômbia, em Wembley.
    Rolinho do Robinho no Rodrigo Fabri, num Santos x Atlético-MG, em 2005.
    Três chapéus do Cafu sobre Nedved, num Roma x Lazio, no Olímpido de Roma.
    Dribles do Riquelme contra a SEP numa final de Libertadores, no Morumbi.
    Dribles do Fenômeno, que puseram Kanapkis pra engatinhar num Rapo-Cota, em 1994.
    Elástico, seguido de gol, do Romário sobre Amaral, num Corinthians x Vasco, no Morumbi.
    Carretel do Fábio Baiano no Sorin que, esportivamente, cumprimentou o meia, num Grêmio x Cruzeiro.
    Três chapéus consecutivos, seguidos de gol, do Vivinho em Capitão, Vasco x Portuguesa, em São Januário.
    Olé do Olaria no Botafogo, no Maracanã. De saco cheio, Jairzinho começou a ironizar os olarienses batendo palmas até Afonsinho dar o troco: “É isso, mesmo: quem sabe joga, quem não sabe, bate palmas..”
    Gaúcha do Joãozinho em dois zagueiros do Uberaba, no Mineirão. Os dois foram ao mesmo tempo na bola e Joãozinho, fugindo dos carrinhos gêmeos, jogou a bola por ldentro e saiu pela pista de atletismo para reencontrá-la mais à frente.
    Corte do Dirceu Lopes em dois beques de uma só vez, no Cruzeiro 6 x 2 Santos, em 1966. Mesmo distante d o lance, goleiro Gilmar desequilibrou-se e teve de se agarrar num dos postes pra não cair no chão enquanto a bola estufava suas redes.

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  5. Eu fico feliz da vida ao ler todos estes relatos, quanta gente boa que jogou ou ainda joga futebol neste planeta bola. Que beleza!
    Parabéns a todos que fizeram suas listas dos melhores, o Dutra foi além do que solicitou o nosso Tadeu. Eu fiquei com oito nomes e incluir só os brasileiros, aliás, a lista contempla apenas os jogadores que vi jogando pela TV ou ao Vivo, não me atrevi a sair do cenário nacional. Porém, quanto mais ampliamos a lista mais fácil fica, torna-se muito mais difícil quando reduzimos a lista, aí é complicado.
    De qualquer modo gostei de todas as listas, lógico, gostei mais da minha.
    Abrs.

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  6. Yussef conseguiu tirar a o nosso glorioso Adilson Dutra de cima do muro. Dei uma força mas os méritos foram todos dele (Yussef).

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